tag:blogger.com,1999:blog-48646459100955734582024-02-19T16:05:46.667-08:00Astro IniciantesJhonatann Silvahttp://www.blogger.com/profile/11050135137860246864noreply@blogger.comBlogger41125tag:blogger.com,1999:blog-4864645910095573458.post-8781183417878838532014-05-01T18:10:00.002-07:002014-05-01T18:10:14.308-07:00Vida das estrelas...A morte (II)<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEpg5_MqI6P16thOJi-bOdDSoIT4ECpV1DYUI8QUdfk7UVCpafmaRajaufhC2E13j3cFOzweyj_my9jfiQaOSO43wmJK76gOle3O-7Iv1MOwYeobh853SguwD4Pd_HIKl5YhFv5QIGP40/s1600/nebulosa+caranguejo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEpg5_MqI6P16thOJi-bOdDSoIT4ECpV1DYUI8QUdfk7UVCpafmaRajaufhC2E13j3cFOzweyj_my9jfiQaOSO43wmJK76gOle3O-7Iv1MOwYeobh853SguwD4Pd_HIKl5YhFv5QIGP40/s1600/nebulosa+caranguejo.jpg" height="320" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Nebulosa do Caranguejo, constelação de Touro. Encontra-se a<br />cerca de 6.500 anos luz de distância e é remanescente de uma supernova<br />cuja explosão foi presenciada por habitantes da china e índios americanos em<br />plena luz do dia no ano de 1054 d.C. Divulgação/Hubble</td></tr>
</tbody></table>
No artigo anterior, vimos como a vida de uma estrela de massa menor termina. Pois bem, agora chegou a vez das estrelas de grande massa e seus finais gloriosos...<a name='more'></a><div>
<h3>
Estrelas com massas superiores a 8 massas solares</h3>
<div>
Estrela com massa grandes esgotam o seu reservatório de hidrogênio em centenas ou dezenas de milhões de anos, e saem da Sequência Principal e se tornam gigantes vermelhas monstruosamente enormes, chamadas de super-gigantes vermelhas.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Com seus núcleos centrais abundantes de He (hélio) e diminuição dos processos de fusão nuclear, a pressão de radiação começa a perder força, permitindo a gravidade atuar de modo a comprimir mais e mais o núcleo estelar. As temperaturas e densidades aumentam e o He começa a sua fusão, transformando-se em C. Como se trata de estrelas de massas muito grandes, as temperaturas necessárias para a fusão de elementos mais pesados é alcançada. Portanto, o C é fundido em O e assim sucessivamente, em Neônio, Magnésio, Silício e assim por diante até o Ferro.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Sendo assim, em estrelas de grandes massas e bem evoluídas, poderiam ser encontradas diversas camadas, como uma cebola, de diferentes elementos sendo fundidos em temperaturas e densidades cada vez maiores, à medida que se dirige ao centro da estrela.</div>
<div>
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5yn05Qo43LPKD0F1F68nxVhjEF6SMThVKboGimB_45zwhIiYOO8T1ZHQ0N1z3jML0OXZJti45VAADfWp_VkpH4TM_QeEp-nM5vMp5319TSG8IxUlaD2A6TybAk1J69ChCcqERBLd1T5w/s1600/esquema+estrela+evoluida.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5yn05Qo43LPKD0F1F68nxVhjEF6SMThVKboGimB_45zwhIiYOO8T1ZHQ0N1z3jML0OXZJti45VAADfWp_VkpH4TM_QeEp-nM5vMp5319TSG8IxUlaD2A6TybAk1J69ChCcqERBLd1T5w/s1600/esquema+estrela+evoluida.jpg" height="246" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Representação esquemática das camadas de diferentes elementos químicos<br />em fusão no interior de uma estrela de grande massa em estágio bem evoluído.<br />Divulgação/Astro Iniciantes</td></tr>
</tbody></table>
<div>
<br /></div>
<div>
Essas fases de fusão desses elementos químicos acontecem sem muitas alterações drásticas na estrutura da estrela sustentando ela contra o colapso gravitacional. Mas são reações nucleares de durações cada vez mais curtas. Algo muito interessante é o tempo necessário para a queima total de cada elemento. Uma estrela de massa 20 vezes maior que o sol queima o hidrogênio em cerca de 10 milhões de anos, o hélio em 1 milhão de anos, o carbono em mil anos, o oxigênio em 1 ano, o silício em apenas 1 semana e o ferro em, acreditem, 1 único dia!</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Quando a parte mais central da estrela já está repleta de ferro, o processo de fusão nuclear já não é mais eficiente para o sustento da estrela, pois o ferro é tão compacto que seu processo de fusão não libera energia, mas absorve energia do ambiente. O fim catastrófico está a poucos momentos.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Com o fim da produção de energia no centro da estrela, já não é mais possível segurar a força gravitacional que comprime cada vez mais o caroço central. As temperaturas e densidades vão a valores absurdos e então ocorre o pior, o núcleo estelar se expande violentamente em reação à interrupção da contração. Uma enorme onda de choque se espalha pela estrela arremessando as partes mais externas da estrela a velocidades altíssimas em um evento explosivo catastrófico. Esse evento altamente energético é chamado de explosão de supernova. Por um curto período de tempo ela se torna tão brilhante quanto todas as estrelas da galáxia brilhando juntas!</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Esse final catastrófico pode acabar totalmente com a estrela ou pode sobrar um objeto muito compacto, formada basicamente por nêutrons, é a chamada estrela de nêutrons. São astros com um raio de cerca de 15 quilômetros! Sua densidade chega a valores absurdos! Além de sua grande densidade, começam sua vida com altas velocidades de rotação. Outra característica delas é o poderoso campo magnético que combinado com a rotação podem gerar pulsos detectáveis. A primeira estrela desse tipo foi descoberta em 1967 pela então estudante Jocelyn Bell e recebeu o nome de pulsar.</div>
<div>
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1ATShoyeQqsx49BBBwYhh8D2DPLopmTIw0nzXquhLGZBXCqklymiyiu9Iy55unaDjG4GGGyXAgOWAUMgqlzDqe_rvOwt0gghmJdcNMOs9617XNWbIYRMYNvSyCWeP6vOpPHlmRTAAIhY/s1600/pulsar+do+caranguejo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1ATShoyeQqsx49BBBwYhh8D2DPLopmTIw0nzXquhLGZBXCqklymiyiu9Iy55unaDjG4GGGyXAgOWAUMgqlzDqe_rvOwt0gghmJdcNMOs9617XNWbIYRMYNvSyCWeP6vOpPHlmRTAAIhY/s1600/pulsar+do+caranguejo.jpg" height="320" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Pulsar do Caranguejo, a primeira estrela desse tipo foi descoberta em 1967.<br />Divulgação/Hubble</td></tr>
</tbody></table>
<div>
Mas uma supernova pode ir além de uma estrela de nêutrons. Dependendo de sua massa pode se transformar em um objeto ainda mais compacto com uma força gravitacional tão intensa que nem a luz pode escapar, é o misterioso buraco negro. Um buraco negro pode ser entendido como uma região do espaço-tempo que não pode se comunicar com o universo externo, onde a matéria está colapsada no que se chama singularidade. A região que o separa do universo exterior se chama horizonte de eventos e é o último local onde se pode obter alguma informação.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
As supernovas, por serem eventos explosivos muito intensos, contribuem para enriquecer o meio interestelar com elementos químicos mais pesados que o H e He, além de influenciarem, por meio de suas ondas de choque, na criação de novas estrelas no universo.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-size: x-small;">Referências:</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-size: x-small;">Introdução a Astronomia e Astrofísica - INPE</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-size: x-small;">O Céu que nos envolve - CNPQ</span></div>
</div>
</div>
Jhonatann Silvahttp://www.blogger.com/profile/11050135137860246864noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4864645910095573458.post-63649051864492154232014-05-01T15:38:00.001-07:002014-05-01T18:10:29.537-07:00Vida das estrelas...A morte (I)<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicSb23CJKAueiImhD4-2gej6PCbG32dTOQf8hQgmMrVJLNK6SDCjsfloba5y1og7POZnRpXsxewqHy1uejWhR_SScyBBkj6UsJnERfplRXYe_BCGBXrIJQNk1G7xJ-88JUUeQshxuXCYc/s1600/nebulosa+do+anel.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img alt="nebulosa do anel - astroiniciantes" border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicSb23CJKAueiImhD4-2gej6PCbG32dTOQf8hQgmMrVJLNK6SDCjsfloba5y1og7POZnRpXsxewqHy1uejWhR_SScyBBkj6UsJnERfplRXYe_BCGBXrIJQNk1G7xJ-88JUUeQshxuXCYc/s1600/nebulosa+do+anel.jpg" height="320" title="nebulosa anel" width="313" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Nebulosa do Anel. Localiza-se a cerca de 2.300 anos luz, na constelação<br />
de Lira. Resultado dos estágios finais de vida de uma estrela comparável ao Sol, <br />
que se transformou em anã branca. Divulgação/Hubble</td></tr>
</tbody></table>
Dedicamos dois artigos do blog para falar sobre a vida das estrelas: o nascimento (<a href="http://astroiniciantes.blogspot.com/2014/01/vida-das-estrelas-o-nascimento.html" target="_blank">clique aqui e leia</a>) e sobre o diagrama HR ( <a href="http://astroiniciantes.blogspot.com/2014/03/o-diagrama-hertzprung-russel.html" target="_blank">saiba mais clicando aqui</a>). Nesse artigo em duas partes vamos abordar sobre os estágios finais de vida das estrelas, completando o assunto.<br />
<a name='more'></a><br />
<div>
<br /></div>
<div>
As estrelas passam grande parte de sua vida, cerca de 90%, na chamada Sequência Principal (<a href="http://astroiniciantes.blogspot.com.br/2014/03/o-diagrama-hertzprung-russel.html" target="_blank">leia sobre o diagrama HR</a>), onde elas queimam o hidrogênio em seu interior, se mantendo estáveis. Pois bem, esse hidrogênio não é eterno e ele acaba em algum momento. Para estrelas com massas menores, essa fase de estabilidade dura vários bilhões de anos, enquanto que as de grandes massas dura muito menos.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Essa diferença se deve ao fato de que maiores massas equivalem a maiores densidades e temperaturas, aumentando a taxa de fusão dos elementos. Portanto, seus combustíveis acabam muito mais rápido. Para se ter uma ideia disso, estrelas de pequenas massas, bem menores que o nosso sol, como as chamadas anãs vermelhas, podem levar centenas de bilhões de anos para queimar completamente seu hidrogênio pois têm baixas pressões e temperaturas, enquanto que estrelas de grandes massas, liquidam esse elemento em poucas dezenas de milhões de anos.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Portanto, sabemos que a massa é fator primordial para a evolução estelar, então é preciso dividir as estrelas pouco massivas, de até 8 massas solares, e estrelas massivas com massas superiores a esse valor, pois seguem caminhos diferentes rumo ao fim da vida.</div>
<div>
<br /></div>
<h3>
Estrelas com massas menores, até 8 massas solares</h3>
<div>
Nesse grupo inclui o nosso querido Sol. Estrelas com esses valores de massa, terminam suas vidas se transformando nas chamadas anãs brancas. </div>
<div>
<br /></div>
<div>
Há medida que o tempo passa ( falamos em termos de 10 bilhões de anos), a quantidade de Hélio no interior da estrela já é grande e não há quase nenhum hidrogênio para ser fundido. Então, a fusão nuclear cai drasticamente no interior da estrela. Quando isso acontece, a temperatura e pressão caem. Nesse momento, começa um desequilíbrio entre a força da gravidade que força para o centro da estrela e a pressão de radiação, proveniente das reações nucleares, que "empurra" de dentro para fora, mas a gravidade acaba por ganhar essa luta.</div>
<div>
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgN4NfbbMRQO6rzoIsnQOgAld3jLKwbHvSCPQTdp9TbhLJ8ifO6rXE5bMR06fgif2P3p3g0pXhFhNkHPVKTL37fsGhaEuwZS7UHCtjFsh4qrhm9GiwDlGk-rkq1CG_xfqKnzlsi1CdjBq4/s1600/plano-de-fundo-preto.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img alt="astro iniciantes" border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgN4NfbbMRQO6rzoIsnQOgAld3jLKwbHvSCPQTdp9TbhLJ8ifO6rXE5bMR06fgif2P3p3g0pXhFhNkHPVKTL37fsGhaEuwZS7UHCtjFsh4qrhm9GiwDlGk-rkq1CG_xfqKnzlsi1CdjBq4/s1600/plano-de-fundo-preto.jpg" height="251" title="gravidade e pressão de radiação" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Esquema de como a força gravitacional e a força proveniente da pressão<br />
dos gases no interior da estrela agem. Essas forças equilibradas mantém a estrela coesa.<br />
Divulgação/Astro Iniciantes</td></tr>
</tbody></table>
<div>
<br /></div>
<div>
O núcleo estelar começa então a ser comprimido, o que faz a temperatura e densidade aumentarem. Essa temperatura que é alcançada, ainda não é suficiente para iniciar a fusão do He presente no caroço central da estrela, mas é suficiente para começar a fusão do hidrogênio que está logo acima do caroço central. Como a fusão do hidrogênio se dá de forma mais intensa nessa fase, pois a temperatura e densidade é maior do que quando a estrela estava na sequência principal, ela passa a brilhar mais.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Além disso, essa queima rápida de H faz com que as camadas mais externas da estrela se expandirem, aumentando bastante o seu raio. Com a expansão dessas camadas, a temperatura superficial cai, ficando com uma coloração avermelhada. Esse processo leva cerca de 100 milhões de anos. Começa então a fase de gigante vermelha, e o fim já se aproxima.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Depois de dezenas de milhões de anos, a temperatura no seu interior chega a valores da ordem de 100 milhões de graus, começa então a fusão nuclear do He presente no núcleo da estrela. O resultado da fusão do He é o elemento químico Carbono, portanto ao longo do fusão do He, forma-se um caroço estelar mais interno composto de C. Então temos um caroço com abundância desse elemento, seguido de uma camada de He em processo de fusão, que por sua vez está envolto a uma camada de H também em fusão. </div>
<div>
<br /></div>
<div>
A temperatura no interior da estrela não é suficiente para continuar o processo de fusão com o carbono, que requer temperaturas superiores a 100 milhões de graus. Então com a diminuição da fusão do He, a pressão interna da estrela já não consegue "segurar" a força da gravidade que força a contração do núcleo, fazendo-o diminuir cada vez mais, aumento muito a sua densidade. O que impede o colapso da estrela agora não é mais a pressão de radiação, mas é a pressão fornecida pelos elétrons que estando tão próximos entre si que se repelem intensamente, atingindo velocidades altíssimas. Essa pressão é chamada de pressão de degenerescência. </div>
<div>
<br /></div>
<div>
Nessa fase, a radiação emitida pela estrela, juntamente com outros processos físicos, faz as camadas mais externas dela ( chamada de envoltória) serem ejetadas a velocidades muito altas, deixando o núcleo brilhante totalmente exposto. Então passa a existir duas estruturas, o núcleo da estrela com temperaturas e densidades altíssimas e o material ejetado que agora recebe o nome de nebulosa planetária, que se afasta e esfria cada vez mais. (saiba mais sobre <a href="http://astroiniciantes.blogspot.com/2013/12/nebulosas.html" target="_blank">nebulosas planetárias aqui</a>)</div>
<div>
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2HOCiLrmn_upXMhSgizJbMm_4BpXyv32HNn8KmRnOxhBuQof_i5dqcHfG9gSILi-DwRCSl6G0V_5Q2NkvlH4WL8Eb8FR1LtJTlPNo-FSLuwpotbz_dCLi67lu53oNQERYBNaudvVkJhk/s1600/nebulosa+da+h%C3%A9lice.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2HOCiLrmn_upXMhSgizJbMm_4BpXyv32HNn8KmRnOxhBuQof_i5dqcHfG9gSILi-DwRCSl6G0V_5Q2NkvlH4WL8Eb8FR1LtJTlPNo-FSLuwpotbz_dCLi67lu53oNQERYBNaudvVkJhk/s1600/nebulosa+da+h%C3%A9lice.jpg" height="320" width="296" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Exemplo de nebulosa planetária. Essa nebulosa é conhecida como<br />
nebulosa da Hélice, está a cerca de 450 anos-luz na constelação de Aquário.<br />
Divulgação/Hubble</td></tr>
</tbody></table>
A estrela restante é conhecida como anã branca, e tem um tamanho comparável ao da Terra, mas com uma massa aproximada a do Sol, portanto uma altíssima densidade. Ela tem uma composição de basicamente carbono e se esfriará ao longo de bilhões de anos. O nosso querido Sol deve traçar esse caminho dentro de cerca de 5 bilhões de anos.<br />
<div>
<br /></div>
<div>
No próximo artigo iremos falar sobre os finais catastróficos das estrelas mais massivas (acima de 8 massas solares).</div>
<div>
<br /></div>
<div>
<span style="font-size: x-small;">Referências:</span></div>
<div>
<span style="font-size: x-small;">Introdução a Astronomia e Astrofísica - INPE</span></div>
<div>
<span style="font-size: x-small;">O Céu que nos envolve - CNPQ</span></div>
<div>
<span style="font-size: x-small;">Estágios finais da Evolução Estelar - USP</span></div>
Jhonatann Silvahttp://www.blogger.com/profile/11050135137860246864noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4864645910095573458.post-17970437063975437382014-03-12T14:35:00.000-07:002014-03-12T15:07:08.895-07:00Astro Notícia: Novas imagens da maior estrela hipergigante amarela conhecida<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCmRPQZGlmtARlJZ6pewrk6Yod_pOv7QifD43B3knIRs7LcCkwtBP2jLOqj4bVm8JQQpCOTV3cOgRR1utEh7NLgg_QEUvyl08-ZjnSxuZ809cYXnlCzvL6rpDxdIvK9P7XFhjIk_b2q8U/s1600/star-hr-5171-art.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCmRPQZGlmtARlJZ6pewrk6Yod_pOv7QifD43B3knIRs7LcCkwtBP2jLOqj4bVm8JQQpCOTV3cOgRR1utEh7NLgg_QEUvyl08-ZjnSxuZ809cYXnlCzvL6rpDxdIvK9P7XFhjIk_b2q8U/s1600/star-hr-5171-art.jpg" height="216" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Concepção artística da maior estrela hipergigante amarela conhecida. As novas<br />
observações mostraram uma pequena companheira. Créditos: ESO</td></tr>
</tbody></table>
A estrela chamada HR 5171 A está localizada a 12 000 anos luz da Terra. É conhecida como uma hipergigante amarela e a estrela tem um diâmetro de 1 300 vezes o do Sol!<br />
<a name='more'></a><br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<object classid="clsid:D27CDB6E-AE6D-11cf-96B8-444553540000" codebase="http://download.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=9,0,47,0" height="292" id="flashObj" width="400"><param name="movie" value="http://c.brightcove.com/services/viewer/federated_f9?isVid=1" /><param name="bgcolor" value="#FFFFFF" /><param name="flashVars" value="videoId=3327078418001&linkBaseURL=http%3A%2F%2Fwww.space.com%2F25024-rare-hypergiant-star-revealed-1300x-more-massive-than-sun-video.html&playerID=1403109806001&playerKey=AQ~~,AAAAAFR6xVM~,85KKOZyvPf6qwFANvqEzo9EFltY58YnJ&domain=embed&dynamicStreaming=true" /><param name="base" value="http://admin.brightcove.com" /><param name="seamlesstabbing" value="false" /><param name="allowFullScreen" value="true" /><param name="swLiveConnect" value="true" /><param name="allowScriptAccess" value="always" /><embed src="http://c.brightcove.com/services/viewer/federated_f9?isVid=1" bgcolor="#FFFFFF" flashVars="videoId=3327078418001&linkBaseURL=http%3A%2F%2Fwww.space.com%2F25024-rare-hypergiant-star-revealed-1300x-more-massive-than-sun-video.html&playerID=1403109806001&playerKey=AQ~~,AAAAAFR6xVM~,85KKOZyvPf6qwFANvqEzo9EFltY58YnJ&domain=embed&dynamicStreaming=true" base="http://admin.brightcove.com" name="flashObj" width="400" height="292" seamlesstabbing="false" type="application/x-shockwave-flash" allowFullScreen="true" swLiveConnect="true" allowScriptAccess="always" pluginspage="http://www.macromedia.com/shockwave/download/index.cgi?P1_Prod_Version=ShockwaveFlash"></embed></object><br />
Vídeo mostrando imagens mais recente obtidas da estrela e uma<br />
animação do que seria ela. Fonte: Space.com/ESO<br />
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
Recentes medições a colocam no ranking das 10 maiores estrelas conhecidas. Além de ser uma estrela imensa, medições feitas pelos cientistas no interferômetro do Very Large Telescope (VLT), que fica no Chile, indicaram a presença de uma pequena companheira muito próximo da hipergigante amarela. " As novas observações também mostraram que esta estrela tem uma companheira binária muito próxima dela, que foi uma verdadeira surpresa" , disse Oliver Chesneau, cientista de um observatório francês que trabalha com o VLT. </div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
Até hoje foram descobertas apenas 12 estrelas hipergigantes amarelas na nossa galáxia. Estrelas desse tipo estão em uma fase muito instável da vida estelar, se aproximando de sua catastrófica morte. Nessa fase elas atiram ao espaço imensas quantidades de matéria, formando uma enorme atmosfera ao seu redor.</div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
Essas novas imagens foram obtidas, usando técnicas especiais chamada de interferometria para combinar a luz de diversos telescópios, criando um telescópio gigante que foi usado para observar essa estrela, segundo informações oficiais do European Southern Observatory, ESO.</div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
FONTE: Space.com ( http://www.space.com/25026-largest-yellow-star-photos-video.html)</div>
</div>
Jhonatann Silvahttp://www.blogger.com/profile/11050135137860246864noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4864645910095573458.post-25654219022288114562014-03-05T11:17:00.001-08:002014-03-05T11:17:14.432-08:00O Diagrama Hertzprung-Russel<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEil_cSc_LeQMJ1D3p0eBuGVt3KcYxop6wTeudejh9NQoz_lW0BMtYX1Hu26ncyury_LHRPRLU-TSmtFpXylASjodtqBwfXJEI0JWVZ_e6CuGu6hDSdo2eVyGLndEpMcL-hOmjiGnmABils/s1600/hs-2013-51-a-web.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img alt="estrela variavel cefeida da Nasa - Astro Iniciantes" border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEil_cSc_LeQMJ1D3p0eBuGVt3KcYxop6wTeudejh9NQoz_lW0BMtYX1Hu26ncyury_LHRPRLU-TSmtFpXylASjodtqBwfXJEI0JWVZ_e6CuGu6hDSdo2eVyGLndEpMcL-hOmjiGnmABils/s1600/hs-2013-51-a-web.jpg" height="297" title="estrela cefeida - Astro Iniciantes" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Estrela variável cefeida. Fonte: Nasa</td></tr>
</tbody></table>
No último artigo sobre estrelas, <a href="http://astroiniciantes.blogspot.com/2014/01/vida-das-estrelas-o-nascimento.html" target="_blank">Vida das Estrelas... O nascimento</a>, vimos como elas são formadas. Elas são bolas de gás muito quente que emite radiação em todas as direções no espaço. Elas têm duas propriedades de grande interesse: a sua cor e seu brilho. A sua cor é determinado pela <u>temperatura da superfície</u> da estrela. Já o seu brilho é determinado pela <u>quantidade de luz que ela irradia por segundo</u>, em toda a sua área superficial. <a name='more'></a><div>
<br /></div>
<div>
Essas duas propriedades citadas acima são bem diferenciadas entre as estrelas. Por exemplo, o sol tem uma cor amarelo-clara e sua temperatura superficial é da ordem de 5 800 K (5 527°C). Boa parte das estrelas tem essas características. Já diversas outras são bem maiores e avermelhadas: as gigantes vermelhas com temperaturas da superfície na casa dos 3 000 K ( 2 727°C). Além dessas, existem estrelas com tamanhos comparáveis ao tamanho da Terra, com temperaturas superficiais na casa dos 10 000 K a 200 000 K( 9 727°C a aproximadamente 199 000°C), que são as anãs brancas.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
É possível construir um diagrama de cor versus o brilho das estrelas. Esse tipo de diagrama é chamado de Hertzprung-Russel, ou simplesmente, H-R.<div>
<div>
<br /></div>
<div>
Essa relação entre a luminosidade ( brilho) e temperatura superficial ( que determina a cor da estrela), foi descoberta, de forma independente, pelo dinamarquês Ejnar Hertzprung em 1911 e pelo americano Henry Norris Russel em 1913.</div>
<div>
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRPDjuPXKVaETZ1sCKMK61VM06pWt8SNuSMQjItuVXApjH3hYDjNJ_Pixfkl5e5v0wpDOKQfDsgZ-QT1qOqvhrxI1q_K8x-BejxHfcpZ7NhyXFN-TvLbuZcEg690eY2qLslce8vmO5CGI/s1600/fig5.1_diagramaHr.gif" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img alt="Gráfico do diagrama HR - Astro Iniciantes" border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRPDjuPXKVaETZ1sCKMK61VM06pWt8SNuSMQjItuVXApjH3hYDjNJ_Pixfkl5e5v0wpDOKQfDsgZ-QT1qOqvhrxI1q_K8x-BejxHfcpZ7NhyXFN-TvLbuZcEg690eY2qLslce8vmO5CGI/s1600/fig5.1_diagramaHr.gif" height="325" title="Diagrama H-R inpe - Astro Iniciantes" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Diagrama H-R, ou Hertzprung-Russel. Fonte: INPE</td></tr>
</tbody></table>
<div>
No diagrama H-R, as estrelas que tem maior luminosidade, ou seja, maior brilho, ficam situadas na parte superior do gráfico. Já as que tem menores brilhos ficam na parte inferior. Outra característica do gráfico é que a temperatura superficial aumenta da direita para esquerda.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Percebe-se também que as estrelas não se distribuem de forma aleatória no diagrama, mas tendem a ficar concentradas em grupos. A maior parte das estrelas, incluindo o Sol, ficam numa faixa estreita que corre diagonalmente o gráfico. É a chamada <i>Sequência Principal</i>, e as estrelas que estão ali são chamadas de <i>estrelas da Sequência Principal. </i>Aqui as mais vermelhas tem menores massas, são mais frias superficialmente e menos luminosas, enquanto que as mais azuis possuem massas maiores, são mais quentes e mais luminosas. As massas das estrelas da sequência principal variam muito, de 0,1 a 40 vezes a massa do Sol. A maior parte delas possuem 0,8 massas solares. Já em relação ao raio, elas possuem valores que vão de 0,001 a 25 vezes o raio solar.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Na parte acima da sequência principal, encontram-se as estrelas chamadas de gigantes vermelhas. Essas estrelas são esferas imensas de gás, algumas vezes chegam a ter diâmetros maiores que a órbita da Terra! Elas são frias e muito luminosas. Mesmo elas tendo temperaturas superficiais baixas, as suas áreas superficiais são muito grandes o que fazem delas estrelas de altíssimas luminosidades, chegando de centenas a milhares de vezes superiores à do Sol!</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Na região abaixo da sequência principal encontram-se as chamadas anãs brancas. Estas estrelas tem o tamanho aproximadamente igual da Terra e tem massas da ordem da massa do Sol, portanto são muito densas e superficialmente muito quentes. Em contrapartida como são pequenas, elas possuem áreas superficiais também pequenas, sendo então pouco luminosas. Mais de 10% das estrelas ao redor do sistema solar são anãs brancas, mas como são tão pouco brilhantes, não são visíveis ao olho nu.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Como vimos, o diagrama H-R dá informações interessantes e importantes. É de grande importância para a astronomia, principalmente no que diz respeito à evolução estelar.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Bons céus à todos!</div>
<div>
<br /></div>
<div>
<span style="font-size: x-small;">REFERÊNCIAS:</span></div>
<div>
<span style="font-size: x-small;">Introdução a Astronomia e Astrofísica - INPE</span></div>
<div>
<span style="font-size: x-small;">Divulgação de astronomia da UFRGS</span></div>
<div>
<span style="font-size: x-small;">Observatório Nacional</span></div>
</div>
</div>
Jhonatann Silvahttp://www.blogger.com/profile/11050135137860246864noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4864645910095573458.post-37642018549941839872014-02-28T13:08:00.001-08:002014-02-28T13:08:42.410-08:00Astro Iniciantes agora no Youtube!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1lAt7uqvnnV0n9ytJMQLFDyCOeUPjjyjHB20T33yYMf6BRSe-tpuKvC1m6oChgObh780WrKvwKkSlw7KwxdCYvBU4oC-1hSbpdo0obDy5Cz99LBsse3WH_0qGXWEJGzXtg2PqszyUxSs/s1600/constellationconstruction_creditosjerrylodriguss3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1lAt7uqvnnV0n9ytJMQLFDyCOeUPjjyjHB20T33yYMf6BRSe-tpuKvC1m6oChgObh780WrKvwKkSlw7KwxdCYvBU4oC-1hSbpdo0obDy5Cz99LBsse3WH_0qGXWEJGzXtg2PqszyUxSs/s1600/constellationconstruction_creditosjerrylodriguss3.jpg" height="211" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
Agora você, caro astroleitor, poderá ficar por dentro das mais importantes efemérides astronômicas (acontecimentos astronômicos para ver no céu) em vídeos no Youtube, produzidos por Astro Iniciantes. A cada semana os videos irão mostrar o que poderemos observar no céu dessas semanas. Conjunções, planetas visíveis, cometas, chuvas de meteoro... Acessem e divulguem!</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
Link do primeiro vídeo Observando o Céu de 01/03 a 08/03/2014 > http://youtu.be/OmN1eHghN1o</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
Grande abraço e céus limpos a todos!</div>
Jhonatann Silvahttp://www.blogger.com/profile/11050135137860246864noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4864645910095573458.post-8257827781825737642014-01-16T08:16:00.003-08:002014-01-16T08:16:38.868-08:00Astro Notícias: Dia de glória... primeiro cometa brasileiro!<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxK5s1BftwyxmA4NRqYYCW5QE1_sa3bsamJc3CPg5eh3DqYYZJJp59hmV82Fi4mj3G7af2NtjhaaNuTGOK49MK-xcsuXr5U2Op5piqk5KkCpjiJxIAYTxUYSJzaEIpNOxEKs23zz56V6o/s1600/cometa+brasileiro.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img alt="cometa c/2014 a4 sonear" border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxK5s1BftwyxmA4NRqYYCW5QE1_sa3bsamJc3CPg5eh3DqYYZJJp59hmV82Fi4mj3G7af2NtjhaaNuTGOK49MK-xcsuXr5U2Op5piqk5KkCpjiJxIAYTxUYSJzaEIpNOxEKs23zz56V6o/s1600/cometa+brasileiro.JPG" height="250" title="primeiro cometa brasileiro" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Imagem do primeiro cometa descoberto por brasileiros, o C/2014 A4 SONEAR.<br /><span style="background-color: white; font-size: x-small; line-height: 18px; text-align: left;"><span style="font-family: inherit;">Imagem feita pelos astrônomos Ernesto Guido, Nick Howes e <br />Martino Nicolini. Fonte: Observatório Remanzacco<span style="color: steelblue;"> </span></span></span><br /></td></tr>
</tbody></table>
Confirmado o primeiro cometa descoberto em solo brasileiro, oficialmente batizado de C/2014 A4 SONEAR. Os seus descobridores são os astrônomos Cristóvão Jacques, Eduardo Pimentel e João Ribeiro de Barros do observatório SONEAR na cidade de Oliveira, interior de Minas Gerais. As primeiras imagens foram feitas no dia 12 de janeiro em um telescópio de 450 milímetros do observatório.<a name='more'></a><div>
<br /></div>
<div>
Após a detecção do objeto, diversas análises foram feitas em outros observatórios e chegou-se à conclusão que realmente o objeto se tratava de um cometa. A confirmação oficial foi divulgada nesta quinta-feira, 16, pela União Astronômica Internacional (IAU).</div>
<div>
<br /></div>
<div>
De acordo com os dados mais recentes, o cometa C/2014 A4 SONEAR tem órbita parabólica e provavelmente é originário da nuvem de Oort. Atualmente está a pouco mais de 6 UA do Sol (aproximadamente 946 milhões de quilômetros). O astro atingirá seu ponto mais próximo do Sol ( periélio) em 11 de setembro do próximo ano, 2015, quando chegar a pouco menos de 4 UA da estrela, o que equivale a cerca de 571 milhões de quilômetros.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Quer saber mais sobre Cometas? Leiam o artigo dedicado à eles em <a href="http://astroiniciantes.blogspot.com/2013/07/corpos-menores-do-sistema-solar-cometas.html" target="_blank">Cometas Menores do Sistema Solar: Cometas</a></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
Maravilhosa notícia, não é mesmo caros astroleitores? Comentem, curtam e compartilhem!</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Bons Céus à todos.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
<span style="font-size: x-small;">Referência: Blog Remanzacco, Apolo11.</span></div>
Jhonatann Silvahttp://www.blogger.com/profile/11050135137860246864noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4864645910095573458.post-11728071050018564142014-01-09T15:59:00.002-08:002014-01-09T15:59:57.073-08:00Vida das Estrelas... O nascimento<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhda23v5oqVYqarDCqtIs_vv23v8FmwwD-fdQ4JL74U_zNyzD3qyHIgzcwRIvLFIysxnC7jrXbs5F8T7JB3e4AEE1pJT9x72ijivrr9Nb6iwwZqIVsaDHoBM2QPSju5iPyNM6cAQTUYsv4/s1600/pleiades+nasa.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img alt="Astro Iniciantes" border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhda23v5oqVYqarDCqtIs_vv23v8FmwwD-fdQ4JL74U_zNyzD3qyHIgzcwRIvLFIysxnC7jrXbs5F8T7JB3e4AEE1pJT9x72ijivrr9Nb6iwwZqIVsaDHoBM2QPSju5iPyNM6cAQTUYsv4/s1600/pleiades+nasa.jpg" height="230" title="Plêiades " width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">As Plêiades, aglomerado estelar localizado a cerca de 400 anos-luz da Terra.<br />Estrelas recentes com idade em torno de 60 milhões de anos, elas ainda<br />estão envolvidas com os restos de sua nuvem mãe. Fonte: Divulgação/NASA<br /></td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal">
“Não tenho certeza de nada, mas a visão das estrelas me faz
sonhar”. Todos nós podemos concordar com essa frase inspiradora de Vincent Van
Gogh, certo?As estrelas nos levam aos limites de nossa imaginação. Mas além de
serem parte de nosso imaginário, temos muito a ver com elas. Assim como todos
nós, elas nascem, se desenvolvem, envelhecem e “passam dessa pra melhor”... Essa
sequência de acontecimentos será o assunto de nossa série de artigos, a
fascinante e misteriosa Evolução Estelar!</div>
<a name='more'></a><br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<h3>
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">A pergunta que não quer calar... De onde vêm as estrelas?</span></h3>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSWAHORRgwswO3mjg4ZOqav4sdaKqnSElJrplqAvp5ieGN6Wh1pczb6JvkxhyphenhyphenriIY56nH1LiPO21HoJ280rb0TTw0_jwQuDS4Py9MIR_HsHt3iCeU23SEMUNQmGzvJXg-3T_lKOjQsLOc/s1600/nebulosa+orion.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img alt="Nebulosa de Orion, constelação de Orion. Astro Iniciantes " border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSWAHORRgwswO3mjg4ZOqav4sdaKqnSElJrplqAvp5ieGN6Wh1pczb6JvkxhyphenhyphenriIY56nH1LiPO21HoJ280rb0TTw0_jwQuDS4Py9MIR_HsHt3iCeU23SEMUNQmGzvJXg-3T_lKOjQsLOc/s1600/nebulosa+orion.jpg" height="320" title="Nebulosa de Orion" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Nebulosa de Orion, distante em média 1.600 anos-luz, na constelação<br />de Orion. É um conhecido berçário de estrelas.<br />Fonte: Divulgação/NASA</td></tr>
</tbody></table>
<div>
Tudo começa em imensas - imensas mesmo - nuvens de gás e
poeira chamadas de nuvens moleculares que se espalham pelo meio interestelar,
elas são o “útero materno” de nossas queridas estrelas. Suas dimensões são
impressionantes, podem chegar na ordem de mil anos-luz!</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
E os números absurdos não ficam só por conta do tamanho, mas
também da massa. Vão de algumas centenas a milhares de vezes a massa do sol.
Algo em torno de 10% de toda a massa de nossa galáxia está nessas nuvens. Isso
equivale a cerca de 10 bilhões de sóis! Ufa...</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Já em relação à constituição química, podemos dizer
que elas têm muito Hidrogênio em sua forma molecular, cerca de 80% a 90%. A outra parte é
constituída de Hélio e outros elementos em menores quantidades. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A temperatura típica das nuvens está na
casa dos -200°C! Com relação à densidade, os valores típicos ficam ao redor de
apenas 30 átomos para cada cm³. Para você ter a ideia de o quanto elas são
rarefeitas, nossa atmosfera é
trilhões de vezes mais densa do que estas nuvens moleculares. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<h3>
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-theme-font: minor-fareast;">Nascimento de uma estrela</span></h3>
<div>
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-theme-font: minor-fareast;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
A existência de uma nuvem molecular por
si só não gera novas estrelas. Mas é necessário um “empurrãozinho” para a
formação estelar. Esse “empurrãozinho” é na verdade uma instabilidade gravitacional
vinda da explosão de estrelas, colisão de nuvens moleculares, dentre outros
fenômenos. Esses acontecimentos podem fazer com que regiões mais densas dessas
grandes nuvens comecem a se contrair devido a ação de sua própria gravidade.
Formam-se espécies de “coágulos” em contração. A nuvem, antes em equilíbrio, se
fragmenta.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Sabemos, pelas leis da física, que à medida
que a densidade aumenta a força de atração gravitacional também irá se
intensificar. Desse modo, cada vez mais massa da nuvem é comprimida nesses
“coágulos”. E à medida que essas estruturas ficam mais e mais densas, a
temperatura também se eleva muito em suas regiões centrais. À esses “coágulos”
dá-se o nome de proto-estrelas, os embriões das estrelas futuras.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dyZmZu4ukBcT4s_K6w7S3UlaLtWK6b3E6FoU-AlnB1efVg-HxQmjax5w_5GPBJSO95keb9nrzMXfPKIATZYYQ' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;">Animação representando a aglutinação de matéria da nuvem molecular</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;">nas proto-estrelas. Fonte: Youtube</span></div>
<h3>
<span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;"><br /></span></h3>
<h3>
<span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;">As proto-estrelas</span></h3>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgw9vJPTzzPoV8WhLIEwK9LgK_01hmtw5f76AGcjqrQvqxaTUJDcY9Fjy7gl6ng1pQl7JZRMBpfWEwAdKjyuMszsAyCWrTLTqUzPitirCpfb6PC55-9jeQ-6coonrTgeAxQa9-uEb_tBW4/s1600/concep%C3%A7%C3%A3o+art%C3%ADstica+proto-estrela.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img alt="Concepção artística de uma proto-estrela e disco de poeira e gás" border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgw9vJPTzzPoV8WhLIEwK9LgK_01hmtw5f76AGcjqrQvqxaTUJDcY9Fjy7gl6ng1pQl7JZRMBpfWEwAdKjyuMszsAyCWrTLTqUzPitirCpfb6PC55-9jeQ-6coonrTgeAxQa9-uEb_tBW4/s1600/concep%C3%A7%C3%A3o+art%C3%ADstica+proto-estrela.jpg" height="256" title="Proto-estrela" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Concepção artística de como seria uma proto-estrela<br />e o disco de poeira e gás em rotação ao redor dela. Acredita-se que é<br />à partir desse disco que são formados os planetas. Fonte: Divulgação/Google</td></tr>
</tbody></table>
<div>
<span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
A contração das proto-estrelas continua,
e à medida que se contraem elas se achatam devido ao aumento da velocidade de
rotação. As regiões mais externas dessas estruturas ficam com uma temperatura mais
baixa. É nessa região que materiais mais pesados se aglutinam e começam a
formação do que um dia poderá se tornar planetas, asteróides e cometas.
Acredita-se que esse foi o processo de formação que originou o nosso Sistema
Solar.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Voltando às proto-estrelas... Elas
continuam a contração e se tornando cada vez mais densas e quentes e se aproximando
dos estágios finais. Quando a temperatura chega na ordem dos 10 milhões de
graus no núcleo do astro, a fusão nuclear do hidrogênio inicia e a aglutinação de matéria da nuvem cessa. Nasce então uma
nova estrela envolta aos restos de sua nuvem mãe. Ela então se estabiliza e
poderá viver por bilhões anos. À partir desse ponto, o fator fundamental para a evolução da estrela será a sua massa... Mas é história para outro artigo...<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dyY_GvEL7uZpKxYgIzLhmIh8qIR4egs-MqB4GPlSr7MbaRqEmaOA3-W9DkIufg8eIcWIcc2JuD2k-z-aooM0Q' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;">Representação artística da proto-estrela e da formação </span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;">de futuros planetas a partir de um disco de matéria em rotação.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;">Fonte: Youtube</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
As estrelas são belas na aparência e incríveis desde o seu nascimento... Nos próximos artigos daremos continuidade à interessante e impressionante evolução estelar... Você não pode perder, não é mesmo?</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Comentem e compartilhem! Bons céus!</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<u><span style="font-size: x-small;">Referência</span></u></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: x-small;">Introdução à Astronomia e Astrofísica –
INPE<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: x-small;">Astrofísica Geral – Observatório Nacional<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: x-small;">Centro de Divulgação da Astronomia - USP</span><o:p></o:p></div>
Jhonatann Silvahttp://www.blogger.com/profile/11050135137860246864noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4864645910095573458.post-79990211575229334072013-12-17T16:18:00.002-08:002014-02-27T12:39:28.544-08:00Astro Notícias: O Sol e o SDO<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKioZ_OzkntNDZ5rn61ii0mnEjc6ZIacqVLSGZ-GibOl0KWGE5Tl8MTxqQUl05Yw2ms0UKil76CNKs0sLyF1QAgq6kRvrKQTUNl5UWT5ePCrGWErI_KXiRZtcLFUNTtV-IxnSqQAGahVs/s320/Sol+em+ultravioleta+-+Astro+Iniciantes+Blog.jpg" height="320" style="margin-left: auto; margin-right: auto;" width="320" /></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Sol visto em luz ultravioleta extrema em 12/12/2013 pelo SDO. <br />
SDO/NASA</td></tr>
</tbody></table>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKioZ_OzkntNDZ5rn61ii0mnEjc6ZIacqVLSGZ-GibOl0KWGE5Tl8MTxqQUl05Yw2ms0UKil76CNKs0sLyF1QAgq6kRvrKQTUNl5UWT5ePCrGWErI_KXiRZtcLFUNTtV-IxnSqQAGahVs/s1600/Sol+em+ultravioleta+-+Astro+Iniciantes+Blog.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"></a><br /></div>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKioZ_OzkntNDZ5rn61ii0mnEjc6ZIacqVLSGZ-GibOl0KWGE5Tl8MTxqQUl05Yw2ms0UKil76CNKs0sLyF1QAgq6kRvrKQTUNl5UWT5ePCrGWErI_KXiRZtcLFUNTtV-IxnSqQAGahVs/s1600/Sol+em+ultravioleta+-+Astro+Iniciantes+Blog.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"></a><br />
Caros astroleitores, os telescópios ajudam a aumentar aparentemente os objetos que estão distantes, mas essa não é a sua única função. Esses instrumentos têm a capacidade de coletar diferentes frequências da luz que os nossos olhos, sozinhos, nunca poderiam nos dar, dando também aos cientistas diferentes caminhos de observação de materiais e processos nos astros, que sem essa ajuda, seriam inacessíveis.<br />
<a name='more'></a><br />
<br />
Um pequeno filme produzido pela NASA, baseado em diversos dados do Solar Dynamics Observatory, ou SDO, mostram a gama de comprimentos de onda, invisíveis à olho nu, que são vistos por esse telescópio. O SDO converte essas diferentes ondas em imagens visíveis, e então elas são colorizadas.<br />
<br />
Cada comprimento de onda da luz representa uma determinada temperatura dos materiais presentes no <a href="http://www.blogger.com/Link%20permanente%20http://astroiniciantes.blogspot.com/2013/03/serie-sistema-solar-o-sol.html" target="_blank">Sol (clique e acesse mais informações do Sol)</a>. Diferentes comprimentos de onda convertem informações dos diferentes materiais, e seus estados, da superfície e atmosfera solar, então os cientistas as usam para colorizar imagens dessas variações no astro.<br />
<br />
Exemplificando, a luz amarela de 5800 Angstroms, geralmente é originada de materiais que estão à cerca de 5.700 °C, que representa a superfície do Sol. Luz ultravioleta extrema de 94 Angstroms vem de átomos que estão a mais de 6 milhões de graus Celsius.<br />
<br />
Portanto, pelos análises das imagens feitas por diversos comprimentos de onda, os cientistas podem rastrear partículas e o movimento de calor através da atmosfera solar e assim aumentar nossos conhecimentos sobre o nosso astro rei.<br />
<br />
Interessante, não é mesmo? Vejam o vídeo...<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/kS57VH3QN1g?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; font-style: italic; font-weight: bold; line-height: 22.390625px; text-align: start;">NASA's Goddard Space Flight Center</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; font-style: italic; font-weight: bold; line-height: 22.390625px; text-align: start;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
Compartilhem, curtam e comentem! Bons Céus!</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="font-size: x-small;">Fonte: NASA</span></div>
Jhonatann Silvahttp://www.blogger.com/profile/11050135137860246864noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4864645910095573458.post-52509641751719438722013-12-15T09:57:00.001-08:002013-12-15T09:57:37.220-08:00Astro Notícias: Possibilidade de vida em lua de Júpiter?<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPMEV-gCrXzmJTNoXBN5FsssorNofwrgiSoV8Bt0hyphenhyphens4mTn9NAenUwv3WBRtmIX33KcHTXYKd3m03YnH8jYOtrGicc87fXNUtewX-hXz290Ibi6JkGD6H-BexJW5qAfZT2Id0kfqnBbHc/s1600/Plumas+de+Vapor+Europa+-+Astro+Iniciantes.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="199" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPMEV-gCrXzmJTNoXBN5FsssorNofwrgiSoV8Bt0hyphenhyphens4mTn9NAenUwv3WBRtmIX33KcHTXYKd3m03YnH8jYOtrGicc87fXNUtewX-hXz290Ibi6JkGD6H-BexJW5qAfZT2Id0kfqnBbHc/s320/Plumas+de+Vapor+Europa+-+Astro+Iniciantes.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Concepção artística das plumas de vapor de água em Europa,<br />
uma lua de Júpiter. Fonte: Telegraph.co.uk</td></tr>
</tbody></table>
Em observações feitas por meio do telescópio Hubble (NASA/ESA), cientistas indicaram a presença de vapor de água acima da região polar sul de Europa, uma gelada lua de <a href="http://astroiniciantes.blogspot.com.br/2013/05/serie-sistema-solar-jupiter.html" target="_blank">Júpiter (clique para mais informações)</a>. Isso traz fortes indícios da presença de plumas de vapor de água em erupção na superfície do astro, além da possibilidade de abrigar vida.<br />
<a name='more'></a><br />
<div>
<br /></div>
<div>
Pesquisas feitas anteriormente indicam a presença de um oceano debaixo da crosta do satélite. Entretanto, os cientistas não tem certeza se a água detectada teve origem nessas plumas de vapor d'água, mas essa seria a explicação mais provável. Se isso se confirmar, Europa seria a segunda lua de nosso sistema solar a ter essas ejeções de vapor.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Além dessa empolgante notícia, com a presença dessas plumas de vapor poderiam ser feitas análises por meio de sondas sem elas precisarem pousar no satélite.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Em relação a missões de exploração futuras, podemos destacar a sonda Juice, da Agência Espacial Europeia, que pretende investigar Europa, mas também Calisto e Ganimedes. A sonda deve ser lançada em 2022 com 11 experimentos científicos. Sua chegada à Júpiter deve ser por volta de 2030.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Pessoal, espero que tenham gostado! Curtam, compartilhem e comentem!</div>
<div>
Bons Céus!</div>
Jhonatann Silvahttp://www.blogger.com/profile/11050135137860246864noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4864645910095573458.post-33920980707123445652013-12-13T04:29:00.000-08:002013-12-13T04:30:08.814-08:00Astrônomo: Não é só gostar de estrelas!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwV3Lv3Tt-DQ8T2EoV8aeXBxrEzh_intI8RfkkEE4_09758panYjSxAuOxijeG3R_soxGS_vgAC9glAygQSyw4q8jVC_6b2nfuVXiyGpvPIpveMB0yqR4oN6CCSiPNToyPiu4zXm4murQ/s1600/astro+iniciantes+-+astronomo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwV3Lv3Tt-DQ8T2EoV8aeXBxrEzh_intI8RfkkEE4_09758panYjSxAuOxijeG3R_soxGS_vgAC9glAygQSyw4q8jVC_6b2nfuVXiyGpvPIpveMB0yqR4oN6CCSiPNToyPiu4zXm4murQ/s1600/astro+iniciantes+-+astronomo.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Quer ser astrônomo? Se esclareça neste artigo.</td></tr>
</tbody></table>
Astroleitor, você já se imaginou como astrônomo? Se você está aqui, provavelmente sim, certo? Mas você já parou para pensar como deve ser essa carreira e como se formam astrônomos no Brasil? Leiam este artigo bem sucinto e fiquem por dentro!<br />
<a name='more'></a><div>
<br /></div>
<div>
Bem, eu descobri a astronomia a alguns anos na escola, quando me apresentaram a Olimpíada Brasileira de Astronomia, a OBA. Logo de primeira, consegui faturar uma medalha de prata em 2009. Fiquei só alegria e então essa ciência me fisgou completamente. Passei a procurar informações desta belíssima profissão que agora passo à vocês.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
O astrônomo é aquele profissional que estuda e investiga os astros, seus fenômenos, suas origens, evolução, composição química, enfim, diversos aspectos. Mas para ser um astrônomo, não é somente gostar de olhar e admirar o céu. A base de conhecimentos desse profissional é a Física, a Matemática, e todas as outras matérias de Exatas, além de ser um bom pesquisador. Se seu fascínio para com a Astronomia é tão grande que te faz ter afinidade com todas essas matérias e habilidades, você será o profissional ideal.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
No Brasil, somente a UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) concede a graduação em Astronomia. Mas para ser esse profissional é possível se graduar em Física e depois fazer uma especialização ou pós-graduação nessa área. Um dos exemplos que podemos dar é a USP, que concede a habilitação nessa área para quem faz o curso de Física. Além disso, não há diferença entre os profissionais que escolhem alguma dessas formações. A duração dos cursos giram em torno de 4 anos.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Agora, em questão de áreas de atuação, podemos destacar a acadêmica, onde o profissional com mestrado, doutorado ou PHD, pode dar aulas no ensino superior, trabalhar em pesquisas nas universidades ou em centros específicos, como observatórios. Além disso, o astrônomo pode atuar no ensino médio, nas matérias de Física, Matemática ou Astronomia. Trabalhar também na divulgação científica em planetários e museus. Os salários podem variar de R$2 mil a mais de R$5 mil.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Além das competências já citadas, vale ressaltar o conhecimento de inglês, pois a maioria das publicações científicas são nesse idioma. Não podemos esquecer dos conhecimentos em Informática, hein?!</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Espero que vocês tenham sanado algumas de suas dúvidas, caros Astro Iniciantes. Mas a minha recomendação é que estudem, estudem e estudem astronomia. Nada como um bom conhecimento da área em que vocês um dia pretendem atuar. Esse blog é dedicado à vocês que querem conhecer melhor essa fascinante área do saber, que é a Astronomia. Navegue nos diferentes artigos, compartilhem, troquem ideias. Por fim, vocês se conhecerão melhor e lançarão luz às suas ideias!</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Cometem, curtam e compartilhem! Grande abraço e bons céus!</div>
<div>
<br /></div>
<div>
<span style="font-size: x-small;">Referências: Guia do Estudante, www.universitarios.com.br, infoescola.com</span></div>
Jhonatann Silvahttp://www.blogger.com/profile/11050135137860246864noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4864645910095573458.post-48823626297407104312013-12-11T16:17:00.001-08:002013-12-11T16:17:27.654-08:00Nebulosas<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUCRIfLB0STYqVHuUaQIifMiWy_7ud8SGcK7cYJdOCbX2FgKTVgumY6FYdqY3CVx20P-H0zXRcetkprAV0lxactl4TdcolUcUo8V7aOQOBEyzBDU8zD171VzRd5-LZPJUtlDR6BJ7OSiQ/s1600/borboleta.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUCRIfLB0STYqVHuUaQIifMiWy_7ud8SGcK7cYJdOCbX2FgKTVgumY6FYdqY3CVx20P-H0zXRcetkprAV0lxactl4TdcolUcUo8V7aOQOBEyzBDU8zD171VzRd5-LZPJUtlDR6BJ7OSiQ/s320/borboleta.jpg" width="273" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Nebulosa da Borboleta, do tipo planetária. Localiza-se<br />na constelação do Escorpião. Fonte: Hubble Gallery</td></tr>
</tbody></table>
Quem nunca viu estas imagens belíssimas do espaço na internet? Muitas vezes, não é mesmo? Pois bem, esse artigo vai tratar dessas estruturas cósmicas que são maravilhosas, rodeadas de um ar fascinante e misterioso que aguça nossas imaginações. Vamos falar das nebulosas.<a name='more'></a><div>
<br /></div>
<div>
Começando pelo nome, nebulosa vem da palavra latina <i>nebula, </i>que significa nuvens, névoa. Elas são nuvens constituídas de poeira e gás que se encontram no interior das galáxias. Até o século XX, todas as estruturas observadas no espaço que assemelhavam com nuvens, eram consideradas nebulosas. Isso se dava pela inexistências de telescópios mais sofisticados. Somente após os anos 20, Edwin Hubble, munido do maior telescópio da época, descobriu que parte das diversas nuvens antes indistintas, eram na verdade galáxias. Hoje, os astrônomos sabem que galáxias e nebulosas são objetos diferentes e com suas próprias características.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
As nebulosas são classificadas em nebulosas de emissão, nebulosas de reflexão, nebulosas escuras e nebulosas planetárias. Vamos descrever com mais detalhes cada uma dessas classes.</div>
<h3>
Nebulosa de Emissão</h3>
<div>
Como o próprio nome já sugere, esse tipo de nebulosa emite brilho. Esse brilho provém da radiação emitida por estrelas próximas e que causam a excitação dos átomos de gás presentes na nebulosa, fazendo-os emitir radiação. Como a maior parte dos gases presentes nas nebulosas é o hidrogênio, elas tendem a terem uma coloração avermelhada. As temperaturas chegam na ordem dos 10 mil graus celsius.</div>
<div>
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZmLwYKIAni_mBFid5-F3v1zXzbezMZo7dNTyomyHSvh0eOhk2e7f0kjjN-SgJojpqVdn_cjS8p__-9A6CA2bssJ4jthsUVlPwJj6I-94kvcHCb-6gdp9nqSTU8qgkT9ICalhxlhgcAbw/s1600/orion.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZmLwYKIAni_mBFid5-F3v1zXzbezMZo7dNTyomyHSvh0eOhk2e7f0kjjN-SgJojpqVdn_cjS8p__-9A6CA2bssJ4jthsUVlPwJj6I-94kvcHCb-6gdp9nqSTU8qgkT9ICalhxlhgcAbw/s320/orion.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Nebulosa de Órion, localizada na constelação de mesmo nome, é do tipo<br />emissora. Está a cerca de 1.500 anos-luz. Fonte: Hubble Gallery</td></tr>
</tbody></table>
<h3>
Nebulosa de Reflexão</h3>
<div>
Esse tipo de nebulosa é acusada pelo nome, não é mesmo? Elas se encontram distantes de estrelas ou estas não são quentes o suficiente para excitar seus átomos e fazê-las emitir radiação. Nesse caso o brilho visto nelas vem da reflexão da luz, advindas de estrelas, nas partículas de poeira da nebulosa. O brilho refletido geralmente é azulado, devido a maior facilidade de dispersão nessa faixa do espectro.</div>
<div>
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhaNQxR1VR_nAcHHQ1EEJBX3wEbwI8l3iAX5jiZcoxh_cP8DIAP2b_8S7dprD06mXY3GOqHzq_hd4htKpm4cZSb9yxltKC3DcI17tbm-an-S1kTuLeD10CFo0NakN7jaMSHHb_qXO9_j-0/s1600/nebulosa+cabe%C3%A7a+de+bruxa+fonte+wikipedia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhaNQxR1VR_nAcHHQ1EEJBX3wEbwI8l3iAX5jiZcoxh_cP8DIAP2b_8S7dprD06mXY3GOqHzq_hd4htKpm4cZSb9yxltKC3DcI17tbm-an-S1kTuLeD10CFo0NakN7jaMSHHb_qXO9_j-0/s320/nebulosa+cabe%C3%A7a+de+bruxa+fonte+wikipedia.jpg" width="243" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Nebulosa Cabeça de Bruxa tem brilho muito fraco. Possivelmente<br />ela é iluminada pela estrela Rigel, da constelação de Órion. Esta nebulosa<br />localiza-se em Eridanus, a cerca de 1000 anos-luz. Fonte: Wikipedia</td></tr>
</tbody></table>
<h3>
Nebulosa Escura</h3>
<div>
Já este tipo de nebulosa não é iluminada por nenhuma estrela. São visíveis quando há um fundo mais claro atrás delas. Estão em regiões com pouca concentração de estrelas. As maiores nebulosas desse tipo podem ser vistas a olho nu, aparecem como caminhos escuros frente ao fundo brilhante da Via Láctea.</div>
<div>
<br /></div>
<h3>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUsAF0TZAohLr6dYnn_VxPVF9v7CfCKlBX9OTo7EFsqAAsqzOaVnFKR30vfKC_3UdkbBmX2QTZN6WPrm0L2bmSVZM5KdJemK1UeYWBsDCjL_izYB_i0fzJMNbLEQ_xn6tN70rbio4I4mU/s1600/cabe%C3%A7a+cavalo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="232" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUsAF0TZAohLr6dYnn_VxPVF9v7CfCKlBX9OTo7EFsqAAsqzOaVnFKR30vfKC_3UdkbBmX2QTZN6WPrm0L2bmSVZM5KdJemK1UeYWBsDCjL_izYB_i0fzJMNbLEQ_xn6tN70rbio4I4mU/s320/cabe%C3%A7a+cavalo.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Nebulosa Cabeça de Cavalo, encontra-se na constelação de Órion.<br />Um bom exemplo de nebulosa escura. Está a cerca de 1500 anos-luz. Fonte: Hubble Gallery</td></tr>
</tbody></table>
<br />Nebulosa Planetária</h3>
<h3>
<span style="font-size: small;"><span style="font-weight: normal;">Essa tipo de nebulosa não tem nada a ver com planetas, ela recebeu este nome por supostamente se assemelhar em aparência com planetas gasosos. Elas são originadas de fenômenos que marcam os estágios finais da vida de certas estrelas. Quando uma estrela de massa semelhante a do Sol acaba com suas reservas de hidrogênio, ela se expande e começa a queimar o hélio, tornando-se uma estrela gigante vermelha. A certa altura ela colapsa e ejeta grande parte de sua massa ao seu redor formando um invólucro de gás em expansão e uma pequena anã-branca a se resfriar em seu centro .Sua vida é "curta", em torno de algumas dezenas de milhares de anos, é "curta" se comparado à vida das estrelas que é da ordem de bilhões de anos. Esse, provavelmente, será o destino de nosso querido Sol, quem viver mais alguns bilhões de anos, verá...</span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-weight: normal;"><br /></span></span>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrVnBNZtejJOdHvmD4zfpN48Gee2DTCUq_oVwRqgqw5_ceuXjvaICR2DtmIPqFSvwsiT4Ip3Fa7Xl9aWTYuksSZ_YOraFSQ58NAPGrwv0_LeQq4icskMRamEOwMwadp8mkFSsMyrwiH34/s1600/nebulosa+do+anel+fonte+ccvalg.pt.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrVnBNZtejJOdHvmD4zfpN48Gee2DTCUq_oVwRqgqw5_ceuXjvaICR2DtmIPqFSvwsiT4Ip3Fa7Xl9aWTYuksSZ_YOraFSQ58NAPGrwv0_LeQq4icskMRamEOwMwadp8mkFSsMyrwiH34/s320/nebulosa+do+anel+fonte+ccvalg.pt.jpg" width="313" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Nebulosa do Anel, localiza-se na constelação de Lira e situa-se<br />a cerca de 2.500 anos-luz. É um exemplo de nebulosa planetária. Fonte: ccvalg.pt</td></tr>
</tbody></table>
<br /><span style="font-size: small;"><span style="font-weight: normal;">Pois é, as nebulosas são objetos magníficos e misteriosos ao mesmo tempo. Espero que tenham gostado!</span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-weight: normal;"><br /></span></span>
<span style="font-size: small;"><span style="font-weight: normal;">Bons céus à todos!</span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-weight: normal;"><br /></span></span>
<span style="font-weight: normal;"><span style="font-size: x-small;">Referências: ciencia.hsw.uol.com.br</span></span><span style="font-size: x-small; font-weight: normal;">, astronomia.web.st, Wikipedia</span></h3>
Jhonatann Silvahttp://www.blogger.com/profile/11050135137860246864noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4864645910095573458.post-43196087794286005612013-11-28T16:01:00.000-08:002013-11-28T16:02:54.786-08:00Astro Notícias: Periélio cometa C/2012 S1 ISON<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7iqdwzdLEWaHdyYYImuvmF_02cW2fmzduRpiT-jn8-6F0r9ESkzJZQtGuOICbGXQfbFASVSaEc56_v5CVlW6Q3kOu98Srd5utgtsh2QLrtqMt09zjoXgcHRRBh7EGEmY-IyfryV0qWqI/s1600/hubblesnewviewofcometison.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="239" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7iqdwzdLEWaHdyYYImuvmF_02cW2fmzduRpiT-jn8-6F0r9ESkzJZQtGuOICbGXQfbFASVSaEc56_v5CVlW6Q3kOu98Srd5utgtsh2QLrtqMt09zjoXgcHRRBh7EGEmY-IyfryV0qWqI/s320/hubblesnewviewofcometison.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Cometa Ison visto pelo telescópio Hubble. Fonte: NASA</td></tr>
</tbody></table>
<br />
O cometa C/2012 S1 ISON, o "cometa do século", chegou ao seu periélio nesta quinta-feira, 28, às 16:43, horário de Brasília. Ainda não há confirmação oficial se o cometa conseguiu sobreviver à tórrida aproximação com o Sol, mas astrônomos dizem ser pouco provável que ele tenha sobrevivido.<br />
<a name='more'></a><br />
<br />
O cometa teve que enfrentar temperaturas da ordem de 2.700°C a uma pequena distância da estrela, pouco menos de 1.1 milhão de quilômetros. Sua velocidade provavelmente atingiu a ordem de 1.3 milhão de quilômetros por hora.<br />
<br />
Últimas imagens do observatório heliosférico SOHO, da agência espacial europeia, indicariam um provável remanescente do cometa ISON que teria sobrevivido, observem:<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi24y1eRr_O1msb2_0Uk9LWuRe4DKl7uykEJeNTUFzlR5-InLw0x2SypI2uaxx_1auCmjkrW0T9Fswc46D0umdUO3lzLoiKFweBfVqE_BUiDVslSTocQGIGsOSDqrgdV5JGgXS7TEeCb7s/s1600/Anima%C3%A7%C3%A3o+SOHO.gif" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi24y1eRr_O1msb2_0Uk9LWuRe4DKl7uykEJeNTUFzlR5-InLw0x2SypI2uaxx_1auCmjkrW0T9Fswc46D0umdUO3lzLoiKFweBfVqE_BUiDVslSTocQGIGsOSDqrgdV5JGgXS7TEeCb7s/s320/Anima%C3%A7%C3%A3o+SOHO.gif" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Provável remanescente do cometa ISON que teria sobrevivido<br />
ao periélio. Fonte: ESA</td></tr>
</tbody></table>
Pois é pessoal, teremos que esperar mais para termos uma confirmação oficial da destruição ou da sobrevivência do tão esperado Ison.<br />
<div>
<br /></div>
<div>
Fique ligado ao blog!</div>
Jhonatann Silvahttp://www.blogger.com/profile/11050135137860246864noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4864645910095573458.post-82207950479543616702013-10-19T16:52:00.002-07:002013-10-19T16:53:15.381-07:00Astro Notícias: Possível impacto de asteroide em 2032<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhig3dOVyBaNCbWEStemXbgLQAci5Bl13QKPfWMtFB0V1iFeEJG5k6vsux0igcSQ1ftdRUMlviOlxJ4W_XLlaWd9K2reN86EpTEQ7gKEpnk4hOHLXW_1l0sn0uSJtbvindgA2JG5tueIDg/s1600/test8986_0.gif" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="237" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhig3dOVyBaNCbWEStemXbgLQAci5Bl13QKPfWMtFB0V1iFeEJG5k6vsux0igcSQ1ftdRUMlviOlxJ4W_XLlaWd9K2reN86EpTEQ7gKEpnk4hOHLXW_1l0sn0uSJtbvindgA2JG5tueIDg/s400/test8986_0.gif" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption">2013 TV135, asteroide que pode se chocar contra a Terra em 2032.<br />
Fonte: Nasa</td></tr>
</tbody></table>
O asteroide 2013 TV135, descoberto recentemente, tem seu tamanho estimado em 400 metros e oferece um pequeno risco de se chocar contra a Terra em 26 de agosto de 2032.<br />
<div>
<br />
<a name='more'></a><br /></div>
<div>
Ele foi descoberto se movendo na constelação da Girafa, por cientistas do Observatório Astrofísico de Crimeia, localizado na região sul da Ucrânia. " Eu estava observando a constelação da Girafa, monitorando-a como parte de nosso programa de busca de cometas", disse o astrônomo Gennady Borisov. " As primeiras observações mostram que ele se move rapidamente e próximo", afirmou ele.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Astrônomos da Itália, Espanha, do Reino Unido e Rússia confirmaram a presença dessa rocha, e ela já foi catalogada junto aos objetos que oferecem riscos à Terra.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Se esse asteroide se chocasse contra nosso planeta , ele criaria uma explosão equivalente a 2.500 megatons de TNT ou 50 vezes mais poderosa que a mais potente bomba nuclear já usada.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
No dia 16 de setembro, esse objeto chegou a menos que 7 milhões de quilômetros da Terra. Seu período orbital é de 4 anos, passeando entre a órbita de nosso planeta até próximo a de Júpiter.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
A chance de que ocorra um impacto, no dia citado anteriormente, é mínima, sendo estimada de 1 em 63.000, ou cerca de 99,998 % de não sermos atingidos.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
" É uma descoberta relativamente nova. Com mais observações, espero que estejamos capazes de reduzir, ou até mesmo anular, a possibilidade de impacto para o futuro previsível", disse Don Yeoman, gerente de seção da Nasa que cuida de objetos próximos à Terra.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Pois é pessoal, se esse danado asteroide atingir a Terra em 2032, é melhor corrermos para as colinas... ;)</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Bons Céus!</div>
<div>
<br /></div>
<div>
<span style="font-size: x-small;">Referência: The Telegraph e NASA.</span></div>
Jhonatann Silvahttp://www.blogger.com/profile/11050135137860246864noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4864645910095573458.post-96202824357417012013-10-17T17:59:00.002-07:002013-10-19T16:00:29.458-07:00O Universo e suas distâncias...<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOnkAoeeJFJncJX49a8C6iom07YeCaXoRDwarU1UX_ms4cT-PRzNvv6RgC8yG6Hc9g1QeuhI7o0rtIQ4MBWuSmVyGw32N4erRdqEwzhGhy5MEe50NCjaHswJnWV5tbuQ6DXPdztxNHh6o/s1600/Andromeda_Galaxy_(with_h-alpha).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="210" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOnkAoeeJFJncJX49a8C6iom07YeCaXoRDwarU1UX_ms4cT-PRzNvv6RgC8yG6Hc9g1QeuhI7o0rtIQ4MBWuSmVyGw32N4erRdqEwzhGhy5MEe50NCjaHswJnWV5tbuQ6DXPdztxNHh6o/s320/Andromeda_Galaxy_(with_h-alpha).jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Galáxia de Andrômeda localiza-se a 2 milhões de anos-luz de nós.<br />
Fonte: Wikipedia</td></tr>
</tbody></table>
Quantas vezes você, caro leitor, já ouviu a expressão tão difundida "valores astrônomicos" utilizada para passar a mensagem de que algo é imenso, gigantesco...? Muitas vezes. Mas você sabe quais as medidas utilizadas para realmente medir distâncias entre os astros no Universo?<br />
<a name='more'></a><br />
<div>
<br /></div>
<div>
Pois é, estamos acostumados a imaginar distâncias que vão de poucos metros a, no máximo, alguns milhares de quilômetros que separam os continentes. O máximo que o ser humano já chegou é cerca de 400 mil quilômetros, que separam a Terra da Lua. Então o que dizer do espaço interplanetário, interestelar ou mais ainda, o intergaláctico? Aí precisamos de algo bem maior...</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Começamos pelas redondezas do Sistema Solar, podemos falar da Unidade Astronômica, a famosa U.A. Esta medida corresponde à distância média da Terra ao Sol que está na casa dos 149 milhões de quilômetros. Pode-se usar essa medida para, por exemplo, representar distâncias de astros dentro de nosso Sistema Solar, como planetas, cometas, asteroides. </div>
<div>
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLfwtqWMP6pazX44p2HEzQShGGzKzEbUdI7GPazSr2PmZOfxyYJWeqA-Xw33NoodSHm1jomvXv084vTKG5TLOd3-n8ZY1_9Pe6enoz-XC_9y8e3o5UHNMDG7OQLhM4QGzYinjSqVROxvs/s1600/ua.gif" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLfwtqWMP6pazX44p2HEzQShGGzKzEbUdI7GPazSr2PmZOfxyYJWeqA-Xw33NoodSHm1jomvXv084vTKG5TLOd3-n8ZY1_9Pe6enoz-XC_9y8e3o5UHNMDG7OQLhM4QGzYinjSqVROxvs/s320/ua.gif" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Unidade Astronômica, UA, equivale à aproximadamente 149 milhões de quilômetros.<br />
Fonte: astronomiaeafins.blogspot.com</td></tr>
</tbody></table>
Agora expandimos nossa fronteira para além do Sistemas Solar. No espaço interestelar a UA já se torna pequena, então utiliza-se o tão conhecido ano-luz.<br />
<div>
<br /></div>
<div>
Um ano-luz equivale à distância que a luz percorre no período de um ano. Ela é obtida por simples multiplicações. Sabe-se que a luz viaja a aproximadamente 300 mil quilômetros a cada segundo, portanto basta encontrar quantos segundos há em um ano, o que é igual a 31.536.000 segundos. Esse valor multiplicado pela velocidade da luz nos dá o resultado de cerca de 9,5 trilhões de quilômetros, que é a distância percorrida por ela nesse período.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Dessa mesma forma podemos encontrar unidades menores como minuto-luz ou hora-luz. Por curiosidade, o Sol está a aproximadamente 8 minutos-luz da Terra, ou seja, a luz demora esse tempo para sair de nosso astro-rei e chegar aqui!</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Até aí tudo bem, mas distanciando ainda mais... Podemos então usar outra unidade menos conhecida, o parsec. Essa unidade pode ser abreviada para pc e vem das iniciais do nome latino <i>paralaxis secundus. </i>Sua definição é um pouco mais complicada. Imagine que você esteja tão distante da Terra que a distância de nosso planeta ao Sol, que é uma UA, seja vista sob um ângulo de 1 segundo de arco! Veja a imagem abaixo:</div>
<div>
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6_04ReVJQQAtTlDp4fiHrG9B8txLf0trvpNAGdi_B1A4RXpVJKzjpC6Q1vZKdoOMRTurw26eN8pKvcZVZZYpY53ChtYUHIc1-LSkOGwltjzOs7k8_VDbBCbYT86SbgARa0VX1S_ipWqU/s1600/pc.gif" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6_04ReVJQQAtTlDp4fiHrG9B8txLf0trvpNAGdi_B1A4RXpVJKzjpC6Q1vZKdoOMRTurw26eN8pKvcZVZZYpY53ChtYUHIc1-LSkOGwltjzOs7k8_VDbBCbYT86SbgARa0VX1S_ipWqU/s1600/pc.gif" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption">A distância de 1 parsec equivale a 3,26 anos-luz ou 206.265 UA.<br />
Fonte: zenite.com.nu</td></tr>
</tbody></table>
Essa distância equivale a 3,26 anos-luz ou a 206.265 UA. É muita coisa não? Mas essa medida tem seus múltiplos, o Megaparsec, Mpc, e o Gigaparsec, Gpc. Algumas galáxias estão a vários Mpc de distância, já o limite observável do Universo está na casa dos 14 Gpc... distâncias que não cabem em nossa imaginação.<br />
<div>
<br /></div>
<div>
Como podemos ver, o Universo e suas distâncias são de tirar o fôlego, o que aumenta ainda mais nosso fascínio por ele e a sede em desvendar seus mistérios.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Bons Céus!</div>
<div>
<br /></div>
<div>
<span style="font-size: x-small;">Referência: www.zenite.nu</span><br />
</div>
Jhonatann Silvahttp://www.blogger.com/profile/11050135137860246864noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4864645910095573458.post-27976560031597149492013-10-09T17:00:00.000-07:002013-10-19T16:01:29.296-07:00Cometa C/2012 S1 ISON: Espetáculo ou fiasco?<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZ2s_MiT7FAFokulGe1dXZcFpqj5lZE1TR0Scy2OA63Rm1r5l3NqaxmZhTcWBiCT8xdTvwdxHes8RYVdC3zqIcNXZLAFFs_JigTps72ZliryDjRGq9FfeRq4pK85ZZsNJwYRRWvMJUyQ4/s1600/ISON_Comet_captured_by_HST,_April_10-11,_2013.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZ2s_MiT7FAFokulGe1dXZcFpqj5lZE1TR0Scy2OA63Rm1r5l3NqaxmZhTcWBiCT8xdTvwdxHes8RYVdC3zqIcNXZLAFFs_JigTps72ZliryDjRGq9FfeRq4pK85ZZsNJwYRRWvMJUyQ4/s320/ISON_Comet_captured_by_HST,_April_10-11,_2013.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Imagem do cometa C/2012 S1 ISON feita pelo telescópio Hubble em abril de 2013. <br />
Fonte: Wikipédia</td></tr>
</tbody></table>
Aposto que você já ouviu falar desse <a href="http://astroiniciantes.blogspot.com.br/2013/07/corpos-menores-do-sistema-solar-cometas.html" target="_blank">cometa</a>, não é mesmo? Ele é considerado o que pode ser o "cometa do século", pois poderá dar um show nos céus. Mas a história poderá caminhar para outros rumos...<br />
<div>
<br />
<a name='more'></a><br /></div>
<div>
O cometa C/2012 S1 ISON foi fotografado pela primeira vez entre dezembro de 2011 e janeiro de 2012 nos observatórios Monte Lemmon e Pantarrs, nos Estados Unidos. Mas teve seu trajeto definido pelos astrônomos Artyom Novichonok e Vitali Nevski por observações feitas com um telescópio de 400 mm do observatório da ISON, próximo à cidade de Kislovodsk, Rússia.</div>
<div>
<br />
Descobriu-se que a órbita do cometa é hiperbólica, o que leva a concluir que se originou na nuvem de Oort, estrutura que pode existir a mais de 7 trilhões de quilômetros do sol e de onde supostamente os cometas vêm. Os cálculos indicam que seu periélio ( maior aproximação) será em 28 de novembro, ficando a cerca de 1.1 milhão de quilômetros da superfície do nosso "astro-rei". Se tudo der certo e ocorrer de acordo com a mecânica celeste prevê, ele deve suportar a tórrida viagem perto do sol e retornar para as profundezas do sistema solar.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Até aqui tudo espetacular e perfeito, mas os cometas quando estão longe do sol são previsíveis, entretanto, quando se aproximam dele, a coisa muda de figura. Então o cometa pode seguir alguns outros caminhos, além de simplesmente contornar o sol:</div>
<div>
<ul>
<li>ISON poderia não contornar o sol e acabar sendo pulverizado ou se chocando contra a alta atmosfera solar.</li>
</ul>
<ul>
<li>ISON poderia se despeçar devido as fortes interações gravitacionais do sol, e morrendo como o Shoemaker-Levy 9 em 1994 que se desintegrou e caiu em Júpiter.</li>
</ul>
<ul>
<li>ISON poderia entrar em outburst, um fenômeno pouco conhecido o que o faria aumentar sua magnitude bruscamente, passando a brilhar centenas de vezes.</li>
</ul>
<div>
Para completar as péssimas notícias... O astrônomo colombiano, Ignacio Ferrín, afirma que o cometa pode se desintegrar nas próximas semanas, antes mesmo de chegar ao sol e nem mesmo ser visível a olho nu. Ferrín chegou a esta conclusão comparando análises do brilho do cometa com padrões de outros cometas em um banco de dados. Ele encontrou dois cometas com as mesmas características de brilho, o C/1996 Q1 Tabur e C/2002 O4 Hönig. Ambos desapareceram se desintegrando ou desligando.<br />
<br />
Pois é, as previsões sobre o que acontecerá com o C/2012 S1 ISON são bem incertas, mas vamos torcer para que as previsões mais pessimistas estejam erradas, e que tenhamos um belo espetáculo no fim deste ano! Cruzem os dedos!<br />
<br />
Bons Céus.<br />
<br />
<span style="font-size: x-small;">Referência: mensageirosideral.blogfolha.uol.com.br e www.apolo11.com</span></div>
</div>
Jhonatann Silvahttp://www.blogger.com/profile/11050135137860246864noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4864645910095573458.post-57671438189570919892013-09-16T17:53:00.001-07:002013-10-19T16:01:55.054-07:00Eclipse do Sol e da Lua<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizieECmOY71_QGoJTs1-4xlpVPco-kcnKhbxuFmb5Mk0_Xw_j8S807YT9VviVRZ8T9wvfNnDx4aBxQ1TQSmxZzR0HqIveU1wjqs5eWxKC9ClNsu-h3dWjxdAms6YOI5JojZWMEIdhXWSo/s1600/annular_seip_big.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizieECmOY71_QGoJTs1-4xlpVPco-kcnKhbxuFmb5Mk0_Xw_j8S807YT9VviVRZ8T9wvfNnDx4aBxQ1TQSmxZzR0HqIveU1wjqs5eWxKC9ClNsu-h3dWjxdAms6YOI5JojZWMEIdhXWSo/s320/annular_seip_big.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Eclipse Solar. Fonte: Nasa</td></tr>
</tbody></table>
Pessoal, depois de um período sem postagens, volto hoje com um assunto interessante mas que quase ninguém sabe os pormenores desse fenômeno belíssimo e relativamente raro, os eclipses. Vamos lá!?<br />
<div>
<br /></div>
<div>
Eclipse pode ser entendido como a ocultação de um astro por um outro astro, aqui em nosso planeta os conhecidos são o Eclipse Solar, ou do Sol, e Eclipse Lunar, ou da Lua.<br />
<a name='more'></a><br />
<br />
Como a Lua e a Terra são astros iluminados pela o "astro rei", ambas projetam no espaço gigantes sombras de milhares de quilômetros de comprimento, elas são as responsáveis pelo fenômeno. As sombra da Lua e Terra, são formadas por duas regiões principais: a Penumbra e a Umbra.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgb6SgELo4nc3-LcpCQApIjUMKdib6sCdDK5YUa9qkVMi3_lsotd3GhAKm7FXRUostk2sDzLj01gdEdkT52sbRT2NQO-bdTz-o2BZeuZIyUqtp5k_DGNI8-KM1TMKpixLc_IpdW7unJhYk/s1600/Umbra01.gif" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="227" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgb6SgELo4nc3-LcpCQApIjUMKdib6sCdDK5YUa9qkVMi3_lsotd3GhAKm7FXRUostk2sDzLj01gdEdkT52sbRT2NQO-bdTz-o2BZeuZIyUqtp5k_DGNI8-KM1TMKpixLc_IpdW7unJhYk/s400/Umbra01.gif" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 13px;">Umbra e Penumbra de um astro. Fonte: Wikipédia</td></tr>
</tbody></table>
A penumbra é uma região que não fica totalmente obscurecida, mas recebe parcialmente luz. Já a umbra é a região da sombra em que não há iluminação, portando sendo totalmente obscurecida.</div>
<div>
<br /></div>
<h3>
Eclipse Solar</h3>
<div>
Eclipse do Sol ou Solar é a ocultação desse astro pela Lua. Isso acontece quando ocorre um alinhamento do Sol, Lua e a Terra, onde a Lua se posiciona no meio dos outros dois corpos celestes e essa projeta sua sombra na superfície terrestre. Esse fenômeno só ocorre quando a Lua está em sua fase nova.<br />
<br />
Mas você deve está se perguntando, por que, então, não temos eclipses solares todos os meses, já que a Lua sempre passa por essa fase? Bem, seria ótimo termos a beleza do fenômeno todos meses não?! Mas infelizmente a dificuldade do eclipse solar acontecer se origina nos planos das órbitas da Terra e da Lua. Veja a imagem abaixo:</div>
<div>
<br /></div>
<div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1ljFLdpIWUnm_X6CtnavNOkUxV2ro9sHg7Qg9G0NOAdevVRp-lPm5k2oz-NBv_-quu1YR4r5CS8tn76JWt7Eq5POh8NKMDRcETs2h6Q7y1q4uDy4wMmNPnxVHB1ozAQj0MLKmQ8zivBc/s1600/2000px-Orbita_lunar.svg.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="190" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1ljFLdpIWUnm_X6CtnavNOkUxV2ro9sHg7Qg9G0NOAdevVRp-lPm5k2oz-NBv_-quu1YR4r5CS8tn76JWt7Eq5POh8NKMDRcETs2h6Q7y1q4uDy4wMmNPnxVHB1ozAQj0MLKmQ8zivBc/s400/2000px-Orbita_lunar.svg.png" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Diferença entre o plano da eclíptica e da órbita Lua-Terra. Fonte: Wikipedia</td></tr>
</tbody></table>
Como vemos, existe uma diferença de 5° entre a eclíptica ( plano orbital terrestre) e o plano da órbita da Lua ao redor da Terra. Portanto, nem sempre quando a Lua está em sua fase nova ela consegue fazer projetar sua sombra sobre a superfície terrestre, pois ora ela está abaixo da eclíptica, ora acima dela. Para que o eclipse ocorra a Lua precisa estar posicionada exatamente sobre ou próxima aos chamados nodos orbitais que são os pontos onde os planos orbitais da Terra e da Lua coincidem, então a sombra lunar passará sobre a superfície de nosso planeta.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Agora podemos nos debruçar sobre os 3 tipos de eclipses do sol: o total, o parcial e o anular.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
<ul>
<li>Eclipse Total do Sol</li>
</ul>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmKm3LQv-Aq4BE_no3MVZ8MyZHvspoo4OZ6v2wq6RICEcGFa-bD4_wBLt-l51zirpNu-7tpz8T0erCoPQ_7gvOhwaWVRwMUCSwq72riq53K5K6UGMeQALMXHSgv_gB38ajaxrzjgJS9M4/s1600/706834main_20121113-solareclipse_full.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmKm3LQv-Aq4BE_no3MVZ8MyZHvspoo4OZ6v2wq6RICEcGFa-bD4_wBLt-l51zirpNu-7tpz8T0erCoPQ_7gvOhwaWVRwMUCSwq72riq53K5K6UGMeQALMXHSgv_gB38ajaxrzjgJS9M4/s200/706834main_20121113-solareclipse_full.jpg" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Exemplo de eclipse solar total. Fonte: Nasa</td></tr>
</tbody></table>
<div>
Ocorre quando a Lua consegue ocultar totalmente o disco solar. Mas a faixa da umbra que cobre a superfície terrestre é muito pequena, poucas centenas de quilômetros, e é somente nessa faixa que se pode ver o eclipse na sua fase de totalidade, sendo, portanto, necessário estar no lugar certo na hora certa! Nas regiões da Terra em que a penumbra passa, vê-se um eclipse parcial do Sol.</div>
</div>
<div>
<br /></div>
<div>
<ul>
<li>Eclipse Parcial do Sol</li>
</ul>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNpd3Bfa0vDBC9bUfMuCcfalthibUPdaidyo4kE4F6QCCRpJTsdqmJzfaldQfomL9TAA2ZLpB1FCEwaAVuWDMTuAwXwM_snW5GQstXgp6DCL1WZIbtkUG8Nh3-YTCc3A5wndIrw8-fc2o/s1600/eclipse-300x200.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="133" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNpd3Bfa0vDBC9bUfMuCcfalthibUPdaidyo4kE4F6QCCRpJTsdqmJzfaldQfomL9TAA2ZLpB1FCEwaAVuWDMTuAwXwM_snW5GQstXgp6DCL1WZIbtkUG8Nh3-YTCc3A5wndIrw8-fc2o/s200/eclipse-300x200.jpg" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Exemplo de eclipse parcial do sol. Fonte: G1</td></tr>
</tbody></table>
<div>
Nessa ocasião o disco solar não é totalmente ocultado. Vê-se a lua passar frente ao sol mas sem "tapar" o sol por completo, ou seja, a região da umbra lunar não atinge a superfície da Terra, mas somente a região penumbral.</div>
</div>
<div>
<br /></div>
<div>
<ul>
<li>Eclipse Anular</li>
</ul>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-3tI_vZ311xAwCTC6Q5UvnI71n7KyUvig-8gcabxflnzDC30OpQ8LdWJ_9O08p8oKcls0_UUbR9CTDVF2WEmKDAcOJojTPa0eEAcYrL8MgNUTxPZOlKKpI1vIaq6bZVIxUZ37w9IuCms/s1600/,.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="112" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-3tI_vZ311xAwCTC6Q5UvnI71n7KyUvig-8gcabxflnzDC30OpQ8LdWJ_9O08p8oKcls0_UUbR9CTDVF2WEmKDAcOJojTPa0eEAcYrL8MgNUTxPZOlKKpI1vIaq6bZVIxUZ37w9IuCms/s200/,.png" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Exemplo de eclipse anular do sol. Fonte: admsantosdumont.blogspot.com</td></tr>
</tbody></table>
<div>
Esse eclipse é um tipo especial, aqui o disco solar não é totalmente "preenchido" pela lua mas "sobra" uma espécie de anel no sol ( daí seu nome). Isso ocorre porque a órbita da Lua não é perfeitamente redonda, mas sim uma elipse, ora a Lua está mais afastada, ora mais próxima da Terra. Quando a Lua se encontra em seu ponto mais afastado da Terra, seu diâmetro aparente ( diâmetro aparente é o tamanho aparente, em graus, com o qual vemos os astros.No caso da lua é praticamente igual ao do sol, 0,5°) diminui, portanto não oculta por completo o sol.<br />
<br />
Para entender melhor, observe com atenção a imagem abaixo:<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFnsnQsRNYoBaolih2jSvAonKN57ob_gTIKieswqrkIFEtiC49tgA2RqCCbwWpg2PlmLYAAIppeDR6AcuKyL18M4lVmzWike6a9NsjwUMNT6YnntEh9sDdc5Q07n_Juj3ImGe5EdKe4Zg/s1600/1000px-Eclipse_Anular.svg.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="304" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFnsnQsRNYoBaolih2jSvAonKN57ob_gTIKieswqrkIFEtiC49tgA2RqCCbwWpg2PlmLYAAIppeDR6AcuKyL18M4lVmzWike6a9NsjwUMNT6YnntEh9sDdc5Q07n_Juj3ImGe5EdKe4Zg/s320/1000px-Eclipse_Anular.svg.png" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Esquema representando a formação dos 3 tipos de eclipses solares. Fonte: Wikipedia</td></tr>
</tbody></table>
Depois de tudo isso, você está ansioso para ver um fenômeno desses, não é mesmo?! O próximo eclipse do Sol será do tipo total e acontecerá em 3 de novembro de 2013, e poderá ser visto, de forma parcial, no nordeste e parte do norte do Brasil, essa simulação mostra por onde a sua penumbra e umbra irão riscar a Terra:</div>
<div>
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7Mz-lQRwKZM2UrjGAzLbTC2XVChc-Q_VX-jyjWDP8gUXlbgpthQlOyT0uTRjHlI65BoA9w1Pn2ySb7buSOXyuZumX68hl5Lx_GQHuCJnPas3PVH-bFQ4VIH_gHu9zSLZIuGTcY5wcu4w/s1600/SolarEclipse2013Nov03H.GIF" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7Mz-lQRwKZM2UrjGAzLbTC2XVChc-Q_VX-jyjWDP8gUXlbgpthQlOyT0uTRjHlI65BoA9w1Pn2ySb7buSOXyuZumX68hl5Lx_GQHuCJnPas3PVH-bFQ4VIH_gHu9zSLZIuGTcY5wcu4w/s1600/SolarEclipse2013Nov03H.GIF" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Simulação do eclipse total do dia 3 de novembro de 2013. Fonte: Wikipedia</td></tr>
</tbody></table>
Então, mora nestas regiões, olho no céu mas sempre com proteção! Nada de negativos de filmes fotográficos, plásticos, etc.! Só use materiais próprios para esse fim ou visualização do Sol por meio indireto, ou seja, por projeção em um anteparo. </div>
<h3>
Eclipse Lunar</h3>
<div>
Agora é a vez do eclipse Lunar! Esse tipo de eclipse ocorre quando a Terra se posiciona entre o Sol e a Lua, e nosso satélite natural penetra no cone de sombra terrestre. Portanto, os eclipses lunares só ocorrem quando a Lua está em sua fase cheia.</div>
<div>
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijGUKvAVXcX4GPw5M8Lk6UyTa8BFJHKodXM0vdrMSj81aqPd9fXCsJ0mXO-Ri4YslhRMoqVjzUL6zEyH7kfuohYHuvbrSlL4mMraQP6ynVHdg-qKwFtCTO8nKW_pySFqWZHs0xyz6Icxw/s1600/1000px-Eclipse_lunar.svg.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="168" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijGUKvAVXcX4GPw5M8Lk6UyTa8BFJHKodXM0vdrMSj81aqPd9fXCsJ0mXO-Ri4YslhRMoqVjzUL6zEyH7kfuohYHuvbrSlL4mMraQP6ynVHdg-qKwFtCTO8nKW_pySFqWZHs0xyz6Icxw/s400/1000px-Eclipse_lunar.svg.png" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Quando a Lua penetra no cone de sombra da Terra, ocorre o eclipse lunar. Fonte: Wikipedia</td></tr>
</tbody></table>
<div>
Diferentemente do eclipse solar, o lunar pode ser visto em toda metade do planeta em que é noite e a Lua esteja acima do horizonte ( e o céu limpo :) ). Muito mais democrático, não é mesmo?!</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Assim como a Lua, a Terra também projeta sua sombra no espaço, e essa sombra contém também duas regiões denominadas umbra ( totalmente escura) e penumbra ( parcialmente iluminada). Essa condição faz com que haja três tipos de eclipses Lunares:</div>
<div>
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYd5fGwfEmE2B-DUh4fLUNppRGnwUju95jW_xEsdVMaoqYr_drSzMfMik9rQ7cl0hBkrzCXanJn6S8gTALYnzIRkelkcJuABaheBAYdDm9rq9dbTzLXRkngz5Znz1fbwIjEkmBVfRJ72o/s1600/Passagem_nodo_descendente.svg.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="282" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYd5fGwfEmE2B-DUh4fLUNppRGnwUju95jW_xEsdVMaoqYr_drSzMfMik9rQ7cl0hBkrzCXanJn6S8gTALYnzIRkelkcJuABaheBAYdDm9rq9dbTzLXRkngz5Znz1fbwIjEkmBVfRJ72o/s400/Passagem_nodo_descendente.svg.png" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Esquema representando a aparência da Lua nas três situações diferentes<br />
dos eclipses lunares. Fonte: Wikipedia</td></tr>
</tbody></table>
<ul>
<li>Eclipse Lunar Total: Ocorre quando a Lua penetra totalmente na umbra terrestre ( n° 4 na imagem) e toda a sua superfície fica obscurecida, ou melhor, avermelhada/alaranjada, um efeito muito interessante na Lua causado pela atmosfera.</li>
</ul>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEil1ndJq4KmhelXHZG8BbGaVPDLi5hh6UhbpzJpv5omCsjbpgExaCsvlb3ZkZIaSIKV9GvhaNU70ApuH2M4nD7hZGqVp_GtJ5P1g5Y6RxjIQWNYt2N0VdISMm5OaIvTJRfn9IDHHwCdUbk/s1600/Lunar_eclipse_optics.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEil1ndJq4KmhelXHZG8BbGaVPDLi5hh6UhbpzJpv5omCsjbpgExaCsvlb3ZkZIaSIKV9GvhaNU70ApuH2M4nD7hZGqVp_GtJ5P1g5Y6RxjIQWNYt2N0VdISMm5OaIvTJRfn9IDHHwCdUbk/s400/Lunar_eclipse_optics.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Imagem ilustrativa representando o efeito causado pela atmosfera. Fonte: Wikipedia</td></tr>
</tbody></table>
Sabemos que a Terra têm atmosfera, sendo assim quando a luz do sol a atravessa, ela é refratada e dispersada, causando então desvios de certos comprimentos de onda para o interior da umbra ( a luz se decompõe em algumas cores). Portanto, quando a Lua se posiciona nessa região ela não desaparece na sombra terrestre, mas aparece com essa aparência avermelhada. Interessante não é?!<br />
<div>
<br /></div>
<div>
<ul>
<li>Eclipse Lunar Parcial: Nessa situação a Lua não penetra totalmente na umbra, que é a região mais escura do cone de sombra, ficando uma parte iluminada e outra obscurecida. (representado pela situação n° 3 da imagem)</li>
</ul>
<div>
<br /></div>
<div>
<ul>
<li>Eclipse Lunar Penumbral: Nesse caso, a Lua não chega a tocar a região da umbra, mas somente passa na região penumbral da sombra terrestre, causando um escurecimento pouco perceptível na Lua, é um fenômeno pouco pronunciável. ( situação n°2 da imagem) </li>
</ul>
</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Nesse ano teremos um eclipse lunar penumbral que está previsto para 18 de outubro. Será um fenômeno quase imperceptível, mas vale a pena olhar para a Lua nessa data. </div>
<div>
<br /></div>
<div>
Bons céus à todos!!!</div>
</div>
Jhonatann Silvahttp://www.blogger.com/profile/11050135137860246864noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4864645910095573458.post-35575067638799189212013-08-21T16:48:00.002-07:002013-10-19T16:02:12.918-07:00Meteoros, Meteoroides e Meteoritos<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHQKPMvKU3hKTU_KMkisWnZ-irybLBbzv8Ewbs-GYnyGU7Mw_E9kZ9Uao6JFtRzwF5xY2ryHUouh_aqN_xTaadh71Epr_1Z0ZzXLlUCsGKpnk0EOYMhivmWw2o42TtwHj_N02Q1Be5T5E/s1600/METEORO+-+fonte+urbanres.blogspot.com.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="182" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHQKPMvKU3hKTU_KMkisWnZ-irybLBbzv8Ewbs-GYnyGU7Mw_E9kZ9Uao6JFtRzwF5xY2ryHUouh_aqN_xTaadh71Epr_1Z0ZzXLlUCsGKpnk0EOYMhivmWw2o42TtwHj_N02Q1Be5T5E/s400/METEORO+-+fonte+urbanres.blogspot.com.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Representação artística de um meteoro. Fonte: urbanres.blogspot.com</td></tr>
</tbody></table>
Olá pessoal, na postagem dessa semana vamos falar de meteoros e dois termos diretamente ligados à isso e que são menos conhecidos: o meteoroide e meteorito. Vamos lá!!!<br />
<div>
<br /></div>
<div>
Bem, quem nunca ouviu falar ou viu ao vivo uma estrela-cadente? Aposto que você já até fez um pedido, não é mesmo? Brincadeiras à parte, estrela-cadente é um termo errado de se dizer, pois esse fenômeno não tem nada a ver com estrelas caindo ou coisas místicas. Meteoro é um fenômeno muito bonito de ver, aqueles riscos luminosos e rápidos no céu escuro são realmente interessantes. Como dito anteriormente Meteoro é um fenômeno, e é ai que se encaixa os outros termos bem menos conhecidos que falei antes, os meteoroides e meteoritos. Vejamos, o objeto que vem do espaço e encontra o nosso planeta pelo caminho é chamado de METEOROIDE, e o que resta após a tórrida descida e chega à superfície é chamado de METEORITO.</div>
<div>
<br />
<a name='more'></a><br /></div>
<div>
Bem, os meteoroides são rochas provenientes do espaço, e incluem qualquer detrito espacial menor que 100 metros. A maioria destes objetos que atingem a Terra originam dos restos de cometas que passam pela órbita de nosso planeta e possuem,por incrível que pareça, tamanhos mínimos na grande maioria, bem menos que 1 metro! Esses rastros cometários são imensos chegando a ter milhões de quilômetros de diâmetro e causam um outro bonito fenômeno chamado chuva de meteoros. Esse fenômeno é caracterizado por uma grande taxa de meteoros que ocorrem por hora e que riscam o céu vindos de um ponto específico. Essa região específica é chamada de radiante, e da constelação em que se encontra a radiante é que saí o nome da chuva de meteoros. As mais conhecidas são Perseidas que ocorre em agosto e Leônidas que ocorre em novembro. </div>
<div>
<br /></div>
<div>
Quando esses meteoroides encontram a Terra em seu caminho, eles caem em direção à superfície com velocidades muito altas que giram em torno dos 11 a 72 km/s. O atrito com a atmosfera provoca temperaturas altíssimas, acima dos 1.600 °C, fazendo com que o meteoroide entre em combustão e <i>voilà, </i>temos um meteoro!</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Após o show no céu, pode sobrar alguma coisa do meteoroide que chegue à superfície da Terra. Isso dependerá não somente do tamanho do objeto, mas também de sua velocidade, por exemplo. Geralmente o que resta é somente poeira. Mas se sobrar algum fragmento que chegue à superfície, este se chamará meteorito, como dissemos no início do artigo. </div>
<div>
<br /></div>
<div>
O mais conhecido meteorito do Brasil é o chamado Bendegó que caiu no interior da Bahia há milhares de anos atrás. Ele foi descoberto nos finais do século XVIII.</div>
<div>
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlkouWVchA5CHCLdEHQZfw2kcomDT_H4d46-KWqrqWGMcM0w55pIIxMYTTOhlD_DAZwudjKvwMjEeTPLaah0tXijGJXvATgOUaA4fV2T5S6MzHYHR9apZhzZeMWrZaAfmTfl-uqbEH0uo/s1600/Bendeg%C3%B3_meteorite,_front,_National_Museum,_Rio_de_Janeiro.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlkouWVchA5CHCLdEHQZfw2kcomDT_H4d46-KWqrqWGMcM0w55pIIxMYTTOhlD_DAZwudjKvwMjEeTPLaah0tXijGJXvATgOUaA4fV2T5S6MzHYHR9apZhzZeMWrZaAfmTfl-uqbEH0uo/s320/Bendeg%C3%B3_meteorite,_front,_National_Museum,_Rio_de_Janeiro.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Meteorito de Bendegó. Fonte: Wikipedia</td></tr>
</tbody></table>
<div>
<br /></div>
<div>
E não podemos nos esquecer do fato mais recente que ganhou as manchetes de todos os jornais do mundo. No dia 15 de fevereiro de 2013 um meteoroide de cerca de 17 metros explodiu na região dos Urais, na Rússia. O fenômeno liberou tanta energia que telhados caíram e vidros foram estilhaçados.</div>
<div>
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTRHctQUnjRtzS0eRcPU0cN57XYth5wFhLuZixaEp4V-KI2IpxJJp8VUq6snEKVWtYd143v3HG0jBWWSf2HpfsJq7diDmBmSGC2dotERe6UcrhOIRSLy1QLGJJ3Qw1-Gnu3E3ECiopAzE/s1600/Chelyabinsk_meteor_trace_15-02-2013.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="175" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTRHctQUnjRtzS0eRcPU0cN57XYth5wFhLuZixaEp4V-KI2IpxJJp8VUq6snEKVWtYd143v3HG0jBWWSf2HpfsJq7diDmBmSGC2dotERe6UcrhOIRSLy1QLGJJ3Qw1-Gnu3E3ECiopAzE/s320/Chelyabinsk_meteor_trace_15-02-2013.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Rastro deixado pelo Meteoro de Chelyabinsk, Rússia. O fenômeno ocorreu no<br />
início de 2013 e calcula-se que o meteoroide tinha em torno de 17 metros. Fonte: Wikipedia</td></tr>
</tbody></table>
<div>
<br /></div>
<div>
Pois é pessoal, desejo à todos bons céus e muitos meteoros para vocês apreciarem! </div>
Jhonatann Silvahttp://www.blogger.com/profile/11050135137860246864noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4864645910095573458.post-70237968827051903552013-07-18T18:11:00.001-07:002013-10-19T16:02:42.418-07:00Corpos Menores do Sistema Solar: Cometas<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1AFHq9QIiTZPh4_YVosiK3T_vEeqE-6XPaxKh_dVpR-R8PZWTz9Ga6mMuP-b0sCA4egWGYCvCV_62QE2jZ27DB4bvTGHZhMFuOKPEzfRfqD8527EOTJGAZ1w-Q4wzpmteJPVo2aek5Lo/s1600/cometa-halley.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1AFHq9QIiTZPh4_YVosiK3T_vEeqE-6XPaxKh_dVpR-R8PZWTz9Ga6mMuP-b0sCA4egWGYCvCV_62QE2jZ27DB4bvTGHZhMFuOKPEzfRfqD8527EOTJGAZ1w-Q4wzpmteJPVo2aek5Lo/s320/cometa-halley.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Cometa Halley</td></tr>
</tbody></table>
Em continuação ao assunto dos corpos menores do Sistema Solar, falamos agora dos magníficos cometas.<br />
<div>
A palavra "cometa" tem origem grega e significa "cabeleira da cabeça". Cometas são objetos que orbitam o Sol mas não se limitam ao plano da eclíptica. Suas órbitas possuem inclinações muito diversificadas, podendo ter excentricidades muito acentuadas e ultrapassar, e muito, as órbitas dos objetos transnetunianos mais afastados. Portanto, as maiores órbitas do sistema solar estão entre os cometas.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Esses astros são compostos basicamente por gelo. Seu núcleo é constituído de matéria sólida: grãos de poeira e gelo de substâncias orgânicas. As dimensões do núcleo dos cometas podem estar compreendidos de algumas dezenas de metros a mais de 40 km. Devido a esse pequeno tamanho e suas imensas distâncias, é muito difícil, ou até impossível, detectar esses objetos. Eles se tornam visíveis somente quando se aproximam do sol.<br />
<a name='more'></a></div>
<div>
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNI8_8jH4kVRrJ8dwEIz0Rv9J9LG54FLwGLXnsS5yy-4x-WSwdCUmvgATLaxKyHkJIrbqrQ3fj4unhZwHAZ05ZkT1RjriI1i_5ACvvu1Loi9ApPHicuR31wMe0Q1OuCGCWAvQnGqnh1V4/s1600/cometa+em+GIF.gif" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="188" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNI8_8jH4kVRrJ8dwEIz0Rv9J9LG54FLwGLXnsS5yy-4x-WSwdCUmvgATLaxKyHkJIrbqrQ3fj4unhZwHAZ05ZkT1RjriI1i_5ACvvu1Loi9ApPHicuR31wMe0Q1OuCGCWAvQnGqnh1V4/s320/cometa+em+GIF.gif" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">As órbitas dos cometas são muito excêntricas, podendo chegar além dos<br />
objetos transnetunianos mais afastados. Fonte: Wikipedia</td></tr>
</tbody></table>
À medida que chegam mais perto do sol, outras camadas de matéria se formam ao redor do núcleo dos cometas. A aproximação à estrela causa aumento da temperatura do núcleo, os gases, antes congelados, começam a sublimar, ou seja, saem do estado sólido para o gasoso, e escapam formando a chamada coma. O movimento do cometa juntamente com a ação do vento solar empurram em sentido contrário poeira e gases formando suas caudas: de gás e poeira. Formando um dos mais magníficos fenômenos que podemos observar.<br />
<div>
<br /></div>
<div>
Mas de onde vêm esses objetos? Bem, acredita-se que eles sejam representantes dos primeiros momentos de vida do sistema solar e veem provavelmente de uma região muito remota, a chamada Nuvem de Oort, idealizada por um holandês, Jan H. Oort. Supõem-se que seja uma nuvem de gás, poeira e cometas que circunda todo o sistema solar, como uma casca esférica. Ocasionalmente os cometas, que concentram-se nessa região, são perturbados gravitacionalmente e suas órbitas são modificadas de modo que passem próximas do sol.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
As passagens dos cometas próximas do sol podem ser dramáticas. Se passarem com velocidades suficientes eles podem passar com tranquilidade e serem arremessados de volta aos confins do sistema solar, mas se isso não acontecer? Muitos perdem totalmente seus materiais voláteis e se tornam uma pequena rocha, escura e inerte, parecendo um asteroide. Outros podem ser totalmente desintegrados pelas poderosas forças gravitacionais do sol sobre os pobres cometas. Mas muitos também podem ter um final espetacular. Podem acabar mergulhando no Sol, em um planeta ou num outro corpo. Um fenômeno desses aconteceu na década de 1990, mais precisamente em 1994. O infeliz cometa Shoemaker-Levy 9 foi atraído pelo gigantesco Júpiter, as forças gravitacionais o desintegrou e seus fragmentos atingiram o planeta.</div>
<div>
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-4Q1_JNT_sBrozehsclNRKMWQCDEhf8q3LPRRbb-JZpl6Xz1tr1Ar6S7yuj0WFoKTuRw4s99yMi3EUggMbUxtPp_RYjSO0frmNglsZ0HXqLuAInPFJrRCIGPGbiUOpjt9C4d6DuIDZ34/s1600/Shoemaker+Levy+9+impact+on+Jupiter.gif" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-4Q1_JNT_sBrozehsclNRKMWQCDEhf8q3LPRRbb-JZpl6Xz1tr1Ar6S7yuj0WFoKTuRw4s99yMi3EUggMbUxtPp_RYjSO0frmNglsZ0HXqLuAInPFJrRCIGPGbiUOpjt9C4d6DuIDZ34/s1600/Shoemaker+Levy+9+impact+on+Jupiter.gif" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Colisão do que restou do cometa Shoemaker-Levy 9 no planeta Júpiter,<br />
em 1994. Fonte: Youtube</td></tr>
</tbody></table>
Agora, e em relação aos períodos orbitais? Bem, seus períodos orbitais variam bastante, podem durar de menos de uma década a centenas de milhares de anos. O cometa Halley, o mais famoso, tem um período de cerca de 76 anos, sua última passagem próxima do sol foi em 1986, só retornará em 2062. Já o Hale-Bopp, que deu um show em 1997, infelizmente vai demorar para retornar, somente lá por volta do ano 4380. O Hyakutake passou pelas proximidades do Sol em 1996, considerado o maior daquele ano, e seu período orbital está na casa dos 100.000 anos!<br />
<div>
<br /></div>
<div>
Esses são os cometas, os protagonistas de um dos mais magníficos fenômenos que podemos presenciar!<br />
<div>
<div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
Bons céus à todos!!!</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
</div>
</div>
</div>
Jhonatann Silvahttp://www.blogger.com/profile/11050135137860246864noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4864645910095573458.post-59147681648695359282013-07-11T17:31:00.001-07:002013-07-13T06:01:30.303-07:00Corpos Menores do Sistema Solar: Asteroides<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdocpdiRG9wIX-4Yjmaqsgij8MM5oxKi0SCIo9Qlf2OV_FOnLbxqTGPT5gQbTc2-8unK99-OhcA2aSrVmCTDY_ujVk36EbS9zesREg3tXk1kF8YfpKjl8PLs26dtYfrey-uFl-_iocYWs/s1600/Asteroide+Eros+fonte+Wikipedia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img alt="asteroides, astronomia" border="0" height="268" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdocpdiRG9wIX-4Yjmaqsgij8MM5oxKi0SCIo9Qlf2OV_FOnLbxqTGPT5gQbTc2-8unK99-OhcA2aSrVmCTDY_ujVk36EbS9zesREg3tXk1kF8YfpKjl8PLs26dtYfrey-uFl-_iocYWs/s400/Asteroide+Eros+fonte+Wikipedia.jpg" style="cursor: move;" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Asteroide Eros. Fonte: Wikipedia</td></tr>
</tbody></table>
Até aqui falamos dos principais corpos que compõem os arredores de nossa estrela: os planetas e seus satélites. Mas nem só de planetas se constitui os astros que orbitam o Sol, temos os chamados corpos menores do Sistema Solar, dos quais iremos falar.<br />
<div>
<br /></div>
<div>
Como o próprio nome já diz - corpos menores -, nesse conjunto de astros se enquadram os menores objetos de nosso sistema: os asteroides e os cometas. </div>
<h3>
Asteroides</h3>
<div>
Os asteroides, nome que apesar de vir do grego e significar "similar a estrelas", são mais parecidos aos planetas, porém muito menores. Eles se concentram em grande parte no chamado cinturão de asteroides principal que está localizado a pouco menos de 3 UA (unidades astronômicas), entre as órbitas de Marte e Júpiter.</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJsyqGqRd45XApxXgEQ6xBdf5LlnUKDExfGNs6hUf-TivPUUmTCjbdDENJW9ACrkkbz1ufO913Xx8WetMi1NWouu3oiQnSAR-eYdPzIkbq_Ict8EsfGfDbPxumo6c2-DTqnl3dmICxs9o/s1600/distribui%C3%A7%C3%A3o+asteroides+fonte+wikipedia.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJsyqGqRd45XApxXgEQ6xBdf5LlnUKDExfGNs6hUf-TivPUUmTCjbdDENJW9ACrkkbz1ufO913Xx8WetMi1NWouu3oiQnSAR-eYdPzIkbq_Ict8EsfGfDbPxumo6c2-DTqnl3dmICxs9o/s400/distribui%C3%A7%C3%A3o+asteroides+fonte+wikipedia.png" width="400" alt="cinturão de asteroides" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Região que concentra a maioria dos asteroides do sistema solar, o cinturão de asteroides. Uma hipótese para existência desses corpos é a de uma tentativa de formação de algum planeta que não deu certo. <br />
Fonte: Wikipedia</td></tr>
</tbody></table>
Os Asteroides podem ter um diâmetro da ordem de centenas de quilômetros, como Ceres (considerado também um planeta-anão) com quase 1000 km de diâmetro, ou dimensão de poucos metros. Os grande asteroides são esféricos (ou uma forma próxima à isso) e os menores tem forma irregular, similar a uma batata. Esses astros são compostos basicamente de metal ou rochas.<br />
<div>
<br /></div>
<div>
Mas também existem asteroides em outras regiões do Sistema Solar que, assim como os plutoides, são chamados de objetos transnetunianos, ou seja, além da órbita de Netuno, nas regiões do Cinturão de Kuiper, Disco Disperso e Nuvem de Oort (por ordem de distância do Sol).</div>
Jhonatann Silvahttp://www.blogger.com/profile/11050135137860246864noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4864645910095573458.post-9757101102066560602013-06-26T17:36:00.002-07:002013-07-13T06:07:03.323-07:00Série Sistema Solar: Plutão, um planeta-anão<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMUwskUeMFIDoAxJIQjYmtfFkMRhrYwrn36wETse-mXilkGrvD0AMtuhC672f5Rc-Q8_I4dB4eiO_hudSXd6uIYKe8zMcog6yfWbGuWAPxbR9txGKVMMWyZgklqJQYs3c2YbdzL-5Cgtc/s1600/pluton-hst.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMUwskUeMFIDoAxJIQjYmtfFkMRhrYwrn36wETse-mXilkGrvD0AMtuhC672f5Rc-Q8_I4dB4eiO_hudSXd6uIYKe8zMcog6yfWbGuWAPxbR9txGKVMMWyZgklqJQYs3c2YbdzL-5Cgtc/s320/pluton-hst.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Plutão em imagem gerada por computador. Fonte: www.astronoo.com</td></tr>
</tbody></table>
Chegamos no final da nossa série, o nosso último destino é Plutão, um planeta-anão. Mas antes de tudo, o que é um planeta-anão?<br />
<div>
<br /></div>
<div>
Como sabemos, o Sistema Solar é composto por mais corpos do que o Sol, planetas e seus satélites. Uma classe que foi definida bem recentemente é a dos planetas-anões. A diferença básica entre um planeta e um planeta-anão é que o primeiro está sozinho em sua órbita, ou com seus satélites, já os planetas-anões podem ter companheiros, comparáveis entre si, na sua órbita que não são os seus satélites naturais. Essa definição foi consolidada por uma reunião da União Astronômica Internacional, fórum máximo de discussão astronômica do mundo.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Além dessa característica para ser um planeta-anão, há outras regras: deve orbitar o sol, ser esférico pela ação de sua própria gravidade, não deve possuir fusão nuclear.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Atualmente são reconhecidos como planetas-anões os corpos: Ceres, Plutão, Éris, Haumea e Makemake, sendo que os quatro últimos são do tipo plutoide,ou seja, que orbitam além da órbita de Netuno.</div>
<div>
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiC8iPskUQsSiM0caFqrDQLnRC68uZmdGh3XEvlj-RWm4RVbo53zjehKXQezy45itOekIZRHlhYmsCnNSvRcPx1YNeS49sN6Sc1XUCEs5rQ_gj9mF3uSHVfdUUMJLMsak45NVSHNSW584M/s1600/1024px-C_Kuiper_Portugues.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="156" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiC8iPskUQsSiM0caFqrDQLnRC68uZmdGh3XEvlj-RWm4RVbo53zjehKXQezy45itOekIZRHlhYmsCnNSvRcPx1YNeS49sN6Sc1XUCEs5rQ_gj9mF3uSHVfdUUMJLMsak45NVSHNSW584M/s400/1024px-C_Kuiper_Portugues.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Comparação entre os tamanhos dos planetas-anões que estão além da órbita de Netuno<br />
e o tamanho da Terra. Fonte: Wikipedia</td></tr>
</tbody></table>
<div>
<br /></div>
<h3>
Plutão</h3>
<div>
Por volta de 1906 começou um grande projeto pela busca de um possível nono planeta. Percival Lowell foi o grande fundador desse projeto e deu à esse possível planeta o nome de Planeta X. Procurou até a sua morte, em 1916, pela existência do suposto corpo, mas nada encontrou. </div>
<div>
<br /></div>
<div>
A procura pelo Planeta X só foi retomada a partir de 1929 por Clyde Tombaugh. Depois de várias observações e fotografias, foi confirmada a existência de um novo planeta em 1930. O nono planeta foi descoberto e nomeado como Plutão, o deus romano do submundo ( na mitologia grega corresponde a Hades). </div>
<div>
<br /></div>
<div>
O astro deixou de ser considerado um planeta e passou a ser classificado como planeta-anão no ano de 2006 pela União Astronômica Internacional pelos motivos citados no início deste artigo.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Plutão tem uma órbita bastante excêntrica, sua distância ao Sol varia muito, ele fica entre 30 e 49 UA ( unidade astronômica que é a distância média Terra-Sol), atualmente está a aproximadamente 32 UA do Sol. Seu período orbital dura cerca de 248 anos e o dia lá dura pouco mais que 6 dias terrestres.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Além da órbita de Plutão ser muito excêntrica, ela é muito inclinada em relação à eclíptica fazendo que sua órbita cruze a de Netuno, sendo que em determinados períodos Netuno fica mais distante do Sol do que Plutão.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Ele tem cerca de 2.300 km de diâmetro, menor que Mercúrio que possui 4.879 km de diâmetro. Devido a sua distância e pequenas dimensões, Plutão é bem difícil de ser visualizado (sua magnitude está na casa de 15, só começa a ser visível com telescópios acima de 30 cm de abertura, nem mesmo o telescópio Hubble consegue observar além de um pequeno disco refletindo a luz do Sol), portanto as informações dele ainda são bem incertas. Mas provavelmente ele é composto de rochas e gelo de compostos orgânicos e ter uma atmosfera composta por nitrogênio, monóxido de carbono e metano. A temperatura no planeta-anão está na casa dos -230°C.</div>
<div>
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfxe5ZuDp7CBruYwZaSGgpApxyUXrGjS4C7joYYS_IsdZUsVaGfFPyxBDvlXN5N_M6ygXGW-l-HQNCHjolzOsCxN7rUg3mvArMDkPQ-9i9XqAneRFMnhyOohf2zPtDpAb0B4at6XhAsik/s1600/Pluto_Charon_Moon_Earth_Comparison.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="245" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfxe5ZuDp7CBruYwZaSGgpApxyUXrGjS4C7joYYS_IsdZUsVaGfFPyxBDvlXN5N_M6ygXGW-l-HQNCHjolzOsCxN7rUg3mvArMDkPQ-9i9XqAneRFMnhyOohf2zPtDpAb0B4at6XhAsik/s400/Pluto_Charon_Moon_Earth_Comparison.png" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Comparação entre as dimensões da Terra, Lua e o planeta-anão Plutão e seu satélite. <br />
Fonte: Wikipedia</td></tr>
</tbody></table>
Esse planeta-anão tem 5 satélites naturais conhecidos: Caronte, Nix, Hidra e outros dois descobertos em 2011 e 2012 que ainda não foram nomeados. Caronte é o maior deles, com um tamanho comparável ao de Plutão, com um diâmetro de 1205 km, foi descoberto em 1978. Nix e Hidra foram descobertas em 2005 e são bem pequenas, provavelmente têm diâmetros da ordem de 100 km.<br />
<div>
<br />
Atualização dia 02/07/2013: Foi divulgado hoje que a União Astronômica batizou os dois satélites recentemente descobertos de Plutão. Serão chamados de Kerberos e Styx. As duas luas são bem pequenas e de formato irregular, Kerberos provavelmente tem entre 13 e 34 quilômetros de diâmetro e Styx entre 10 a 25 quilômetros. Seus nomes, assim como os outros corpos que orbitam Plutão, vieram dos deuses do submundo da mitologia grega: Cerberos ( Kerberus é o original em grego) seria um cão monstruoso que guardava a entrada do submundo, Styx seria a deusa do rio por onde as almas eram transportadas.<br />
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNgsARJLscNB8KKtS5P_SZ_b1ABT5Xcrw1jKj8pZy6GL2wNwIMfVQjXgMpB8XYeoa27rhy_1tXWuyMTYHMaLlDGrlkNRRl_NtT8bHq68y46TS6xKciXwSU7hTRWz7S_MvkhuGbbHjR_bs/s1600/Pluto_and_its_satellites_%25282005%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="291" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNgsARJLscNB8KKtS5P_SZ_b1ABT5Xcrw1jKj8pZy6GL2wNwIMfVQjXgMpB8XYeoa27rhy_1tXWuyMTYHMaLlDGrlkNRRl_NtT8bHq68y46TS6xKciXwSU7hTRWz7S_MvkhuGbbHjR_bs/s320/Pluto_and_its_satellites_%25282005%2529.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Plutão e seus satélites naturais. Fonte: Wikipedia</td></tr>
</tbody></table>
<div>
<br /></div>
<div>
Novas informações do misterioso Plutão devem surgir nos próximos anos. A sonda New Horizons, lançada em 2006, deve passar pelas proximidades do planeta-anão por volta de 2015 nos fornecendo dados preciosos e mais precisos dele.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
Essa viagem pelos principais corpos do nosso Sistema Solar termina aqui, mas não se esqueça, semana que vem tem mais! Abraços.<br />
<br /></div>
Jhonatann Silvahttp://www.blogger.com/profile/11050135137860246864noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4864645910095573458.post-8551983880396794932013-06-19T17:59:00.001-07:002013-06-19T17:59:23.174-07:00Série Sistema Solar: Netuno<div class="MsoNormal">
Depois da visita ao planeta Urano na semana passada, chegamos agora ao
planeta Netuno...</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmdceufCQW4_sqFJI1YI8mEGV1YgBR23fSYzVClg6Wrtinhi-GAloV_vw2bylNGOxCNeJPMKNcl8xAutF6ws4qPiYdwUv5F8raaGFRPtc3VDbmhcUQFjzDd-v7lhyI-zKorU2ba38JroE/s1600/Neptune.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="315" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmdceufCQW4_sqFJI1YI8mEGV1YgBR23fSYzVClg6Wrtinhi-GAloV_vw2bylNGOxCNeJPMKNcl8xAutF6ws4qPiYdwUv5F8raaGFRPtc3VDbmhcUQFjzDd-v7lhyI-zKorU2ba38JroE/s320/Neptune.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Planeta Netuno fotografado pela sonda Voyager 2. Fonte: Wikipedia</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal">
Após a descoberta de Urano, percebeu-se que os cálculos matemáticos
não reproduziam com exatidão a órbita deste planeta. Sugeriu-se, então, que
poderia haver um outro planeta que estaria provocando as perturbações na órbita
de Urano. Em 1845 o matemático John Adams (1819-1892) e pouco depois o
astrônomo francês Urbain Le Varrier (1811-1877) previram a existência de
Netuno, que foi, então, observado pelo astrônomo alemão Johann Galle
(1812-1910) e H. L. d’Arrest em 1846. Isso foi um triunfo para a ciência, pois
pela primeira vez um planeta não foi descoberto, mas sim previsto.</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfN8pbrYrRT8lpDJmXcTdU_FN9sEITo5QPkz-b5IzvmXbKICf6W5TQyNb5Tra3qjSeoQdW6MiLZx1SJtdC88e1eotAwqr7h-1lFd61Wx8tLbwMc7oDphRLKYYG53Q-7-8dl7A7WZMYaqM/s1600/Urbain_Le_Verrier.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfN8pbrYrRT8lpDJmXcTdU_FN9sEITo5QPkz-b5IzvmXbKICf6W5TQyNb5Tra3qjSeoQdW6MiLZx1SJtdC88e1eotAwqr7h-1lFd61Wx8tLbwMc7oDphRLKYYG53Q-7-8dl7A7WZMYaqM/s320/Urbain_Le_Verrier.jpg" width="251" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Urbain Le Varrier, previu a existência do Planeta Netuno. Fonte: Wikipedia</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal">
Netuno está a cerca de 4,5 bilhões de quilômetros do Sol, é
o 8° planeta em distância do astro rei. É cerca de 17 vezes mais massivo do que
a Terra. Como Netuno está tão distante
do Sol, sua temperatura média fica em torno dos -218°C.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqOj3NZAE_h1Kn2Mt3O35J-drUc-xSCVFBfv6LKdqeBdWfBpzt4Amk8_6-BvgMnI03hHUjpfJJ0g4jgriYT8N2M81_2_07SGmmwh5fCQfID_kAs9UMAgUrDfdxbSOHoQK5DYVnHIMDsiA/s1600/Slide48-netuno.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="239" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqOj3NZAE_h1Kn2Mt3O35J-drUc-xSCVFBfv6LKdqeBdWfBpzt4Amk8_6-BvgMnI03hHUjpfJJ0g4jgriYT8N2M81_2_07SGmmwh5fCQfID_kAs9UMAgUrDfdxbSOHoQK5DYVnHIMDsiA/s320/Slide48-netuno.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Comparação das dimensões entre a Terra e Netuno. Fonte: www.cdcc.usp.br</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Sua atmosfera é bem semelhante a de Urano, cerca de 80% é
constituída de hidrogênio e 19% de hélio, o restante são outros gases. Netuno
também tem padrões de uma atmosfera ativa. Por falar em ativa é lá que estão os
ventos mais fortes dentre os planetas do Sistema Solar, a velocidade atinge a marca
dos 2.100 km/h!</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O planeta tem 13 satélites naturais conhecidos, o maior
deles é Tritão, que foi descoberto por William Lassell apenas 17 dias após a
confirmação da existência de Netuno, os outros 12 só foram descobertos no
século XX.</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4gq_wsQiEZ4rsKy8knJc8hSsjdfRAIxVNKzqNmWKaSIah6pzD4MojtZHvk6CyPSUuhhGrmA0zqwbDaxDD6sOWqFDuIiYvgdKnqmRemrhQIGP0vVkxC8cG44xxDbDcfnj4QaSuHGUyMdM/s1600/William_Lassell.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4gq_wsQiEZ4rsKy8knJc8hSsjdfRAIxVNKzqNmWKaSIah6pzD4MojtZHvk6CyPSUuhhGrmA0zqwbDaxDD6sOWqFDuIiYvgdKnqmRemrhQIGP0vVkxC8cG44xxDbDcfnj4QaSuHGUyMdM/s320/William_Lassell.jpg" width="212" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">William Lassell, descobridor de Tritão. Fonte: Wikipedia</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal">
Este satélite é o maior de todos os outros, com cerca de 2.700
quilômetros de diâmetro. Além disso, Tritão é um satélite ativo possuindo
vulcões de gelo. De todos os corpos do Sistema Solar, a atividade vulcânica só
está presente na Terra, Vênus, em Io ( lua de Júpiter) e Tritão.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
Assim como os outros planetas jovianos, Netuno também tem um
sistema de anéis, mesmo sendo bem finos e escuros, praticamente invisíveis da
Terra. Só foram descobertos em 1984.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5lmOXPFYtYIJa0YXzVzUh2EJqlTLFxZqffgTdaEyutpfvXOnMXSy2ojala0q1BOv_yXuFiInBjNnADub1i4h88tDPFvFAi4v_9vaT1vuv1moY1Le4L97bQzFi4qbkzpKDW2QLk3qsZx0/s1600/aneis2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="253" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5lmOXPFYtYIJa0YXzVzUh2EJqlTLFxZqffgTdaEyutpfvXOnMXSy2ojala0q1BOv_yXuFiInBjNnADub1i4h88tDPFvFAi4v_9vaT1vuv1moY1Le4L97bQzFi4qbkzpKDW2QLk3qsZx0/s320/aneis2.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Sistema de anéis do planeta Netuno. São bem finos e escuros. Fonte: www.uranoort.no.sapo.pt</td></tr>
</tbody></table>
Nossa visita pelo planeta Netuno termina aqui, mas a viagem continua na próxima semana, não perca!!!<div>
<br /></div>
<div>
Bons Céus à todos!!!<br /><div class="MsoNormal">
<br /></div>
</div>
Jhonatann Silvahttp://www.blogger.com/profile/11050135137860246864noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4864645910095573458.post-75740926297307924312013-06-14T12:37:00.001-07:002013-06-19T18:06:16.229-07:00Série Sistema Solar: Urano<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj18B0C79PwlQTb7C9aFwtz95ZvA4pCtfJgvlO05DHWMKzlRVXGJE2UkruAx2DpCS5odyz96ZEJKOIYDegCy88IrvVybHWxXVhjlbx9eVhsyUnjDwoKycEjtLoKfj6uxQKetg80sNNL6os/s1600/Uranus2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj18B0C79PwlQTb7C9aFwtz95ZvA4pCtfJgvlO05DHWMKzlRVXGJE2UkruAx2DpCS5odyz96ZEJKOIYDegCy88IrvVybHWxXVhjlbx9eVhsyUnjDwoKycEjtLoKfj6uxQKetg80sNNL6os/s320/Uranus2.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Planeta Urano. Fonte: Wikipedia</td></tr>
</tbody></table>
Continuemos nossa viagem pelo Sistema Solar, chegamos agora ao planeta Urano...<br />
<div>
<br /></div>
<div>
Urano é o 7° planeta em distância do Sol. Seu nome vem do deus grego que personifica o céu. Observações deste planeta foram feitas desde os fins do século XVII, mas foi confundido como sendo uma estrela, devido a seu lento movimento, quase imperceptível. Somente nos fins do século XVIII, em 1781, que o astrônomo alemão, Willian Hershel (1738-1822) descobriu que se tratava de mais um planeta. Urano foi o primeiro planeta a ser descoberto na era moderna.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
O planeta é gasoso e está, em média, a 3 bilhões de quilômetros do Sol. O período de translação de Urano é de aproximadamente 84 anos terrestres e o dia lá tem duração um pouco superior a 17 horas. Sua atmosfera é composta basicamente de hidrogênio e hélio, mas contém também o gás metano e água em proporções menores.</div>
<div>
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjam_R_qwcw21MSCrYoqTtqzpbRZyicu6tKtpjr37_PmQNdGudnqv-QiORuP2Pmg74VGxkD4xAzB5Bt-v229Xvb3r-yg5UdwcdO7qXWX-h3Xqk59sK8fviKT_qu7SeTxF60PZX_frLHPG4/s1600/Uranus_Orbit.gif" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjam_R_qwcw21MSCrYoqTtqzpbRZyicu6tKtpjr37_PmQNdGudnqv-QiORuP2Pmg74VGxkD4xAzB5Bt-v229Xvb3r-yg5UdwcdO7qXWX-h3Xqk59sK8fviKT_qu7SeTxF60PZX_frLHPG4/s1600/Uranus_Orbit.gif" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O período de translação de Urano é de 84 anos. Fonte: Wikipedia.org</td></tr>
</tbody></table>
<div>
Os ventos na atmosfera do planeta podem atingir o patamar dos 900km/h. Mas não para ai, a temperatura mínima da atmosfera chega a -224°C, a mais fria atmosfera planetário de todo o Sistema Solar!</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Urano, assim como Júpiter e Saturno, também possui um sistema de anéis.</div>
<div>
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjaMbGyUwpxjLwQPfigjSljxXCxgh3fflFJUscL5c5woAcpAvHHOsEnumjElyuV3s-ZvPN7cXPBs_KQwDh-5Z8F6Kqk48B2C1YY6OdEtjRBKsqSMTNnJdHueqH_rdn-3RcaFUT5LNZFfJs/s1600/urano_aneis.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjaMbGyUwpxjLwQPfigjSljxXCxgh3fflFJUscL5c5woAcpAvHHOsEnumjElyuV3s-ZvPN7cXPBs_KQwDh-5Z8F6Kqk48B2C1YY6OdEtjRBKsqSMTNnJdHueqH_rdn-3RcaFUT5LNZFfJs/s320/urano_aneis.jpg" width="308" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Sistema de anéis do planeta Urano. Fonte: www.ccvalg.pt</td></tr>
</tbody></table>
Esse sistema de anéis foi descoberto em 1977. São muito finos, os objetos que constituem os anéis variam de micrômetros a frações de metro de tamanho.<br />
<div>
<br /></div>
<div>
Urano tem 27 satélites naturais conhecidos e foram nomeados segundo obras de William Shakespeare, os principais são Miranda, Ariel, Umbriel, Titânia e Oberon.</div>
<div>
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpIs8RQrXxhoNWQwGPqxoUCg-O8-5y7D77VXeVAYonD1pJp5qsoLJV88D8zmybFNuV9W7FsEh57RRy3R09OEQVrS19k2SXpIQX6kyL1U3NkB_z2jiWvu0i5kJs_fHJtny5P6q04AM_d1E/s1600/1024px-Uranian_moon_montage.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="100" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpIs8RQrXxhoNWQwGPqxoUCg-O8-5y7D77VXeVAYonD1pJp5qsoLJV88D8zmybFNuV9W7FsEh57RRy3R09OEQVrS19k2SXpIQX6kyL1U3NkB_z2jiWvu0i5kJs_fHJtny5P6q04AM_d1E/s320/1024px-Uranian_moon_montage.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">As 5 principais "luas" de Urano. Fonte: Wikipedia.org </td></tr>
</tbody></table>
O maior dos satélites naturais é Titânia, com apenas 1.576 km de diâmetro aproximadamente.<br />
<div>
<br /></div>
<div>
A principal curiosidade que Urano nos mostra é a posição de seu eixo que se encontra quase que no mesmo plano do Sistema Solar, ou seja como se fosse uma bola rolando em uma órbita! Curioso, não?! E isso traz estações bem esquisitas. No período dos solstícios, os polos passam por um período de 42 anos de escuridão, no caso do inverno, e 42 anos de claridade, no caso do verão!</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Urano é visível a olho nu, mas será bem difícil, pois sua magnitude é em torno de +5 a +6, no limite do olho humano que consegue enxergar objetos de até +6,5 magnitudes. Portanto, a melhor saída são os telescópios que com objetivas entre 15 e 23 cm de diâmetro já é possível vê-lo como um pálido disco cinza. Telescópios com aberturas superiores a 25 cm possibilita a visualização de algumas características de sua atmosfera.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Nossa visita ao interessante planeta Urano termina aqui, mas não se esqueça, semana que vem tem mais!!...</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Bons Céus à todos!!</div>
Jhonatann Silvahttp://www.blogger.com/profile/11050135137860246864noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4864645910095573458.post-38396184478895587722013-06-07T11:52:00.001-07:002013-06-07T11:54:10.369-07:00Série Sistema Solar: Saturno<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOb5l35HtZk1c0YlldVMYLI6949NZIefbdvCKoG8Ql_FnhYRrXfnbM8PbY26FEQfM6gDCAjNbiUNFejAa04JIMN6UA4Y_fCPVt7y-vxsWhc2Ag4QENY_v1XDX_q5K1ttZE4v8wrdiUQbU/s1600/Saturn-cassini-March-27-2004.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="297" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOb5l35HtZk1c0YlldVMYLI6949NZIefbdvCKoG8Ql_FnhYRrXfnbM8PbY26FEQfM6gDCAjNbiUNFejAa04JIMN6UA4Y_fCPVt7y-vxsWhc2Ag4QENY_v1XDX_q5K1ttZE4v8wrdiUQbU/s400/Saturn-cassini-March-27-2004.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Planeta Saturno fotografado pela sonda Cassini. Fonte: Wikipedia<br />
<br /></td></tr>
</tbody></table>
A viagem pelo Sistema Solar continua... Saímos de Júpiter e nos direcionamos à Saturno...<br />
<div>
<br /></div>
<div>
Saturno é o sexto planeta em distância do Sol, está a cerca de 1 bilhão e 418 milhões de quilômetros da estrela. Seu nome vem do romano e seu correspondente na mitologia grega é Cronus. Depois de Júpiter, Saturno é o maior planeta do Sistema Solar.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Assim como Júpiter, Saturno é um planeta gasoso, com uma atmosfera rica em hidrogênio, cerca de 97% da constituição atmosférica. O diâmetro do planeta mede cerca de 120 mil quilômetros na região equatorial.</div>
<div>
O planeta leva 29 anos terrestres para completar uma volta ao redor do Sol e o dia lá tem duração de pouco mais de 10 horas.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
O planeta é visível a olho nu e sua primeira observação feita por instrumento óptico foi realizada por Galileu Galilei com sua rústica luneta em 1610. Devido a baixa qualidade de seu instrumento ele confundiu os anéis de Saturno como sendo duas imensas luas! Somente em 1659, Huygens observou com clareza os anéis desse planeta.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Saturno tem bandas atmosféricas, como é possível ver na imagem do início do artigo, mas muito pouco nítidas, bem diferente das de Júpiter que são bem visíveis. Mas, diferentemente do anel de Júpiter, os anéis de Saturno são bem visíveis, e belíssimos. Com pequenos instrumentos, já são visíveis.</div>
<div>
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizIl9x_MqndIRXKDziOYmkznJKrZdh6DGFiabJDcl8TbAe01S3oEn1dZ-EQJ0IF33HFDi-t7r41iJ3HL0Y1ds4-MiLJ-kHHMIS8AuIaAQ1rBN64b-fdoBGnLqSCOGzA_i_1ova8CplNAU/s1600/1024px-Saturn_Rings_PIA06175.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="67" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizIl9x_MqndIRXKDziOYmkznJKrZdh6DGFiabJDcl8TbAe01S3oEn1dZ-EQJ0IF33HFDi-t7r41iJ3HL0Y1ds4-MiLJ-kHHMIS8AuIaAQ1rBN64b-fdoBGnLqSCOGzA_i_1ova8CplNAU/s400/1024px-Saturn_Rings_PIA06175.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Anéis de Saturno. Fonte: Wikipedia</td></tr>
</tbody></table>
<div>
</div>
<div>
Seu sistema de anéis é formado por partículas de gelo e poeira de tamanhos que variam de milésimos de milímetro a dezenas de metros. Apesar de sua grande extensão, são extremamente finos, não passando de 1,5 quilômetro. Para se ter uma ideia, imaginemos um disco do tamanho de um quarteirão com uma espessura de um centésimo de milímetro! A melhor visualização dos anéis de saturno é feita quando este está em oposição, observe a imagem abaixo:</div>
<div>
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjB8ApuLa2E-spQ2qdOPQc9nEzoHjGiRblmQRhU-tx8Pf0DXn_xYbkmYsCircq_qni61BhLUi5vQff7Vn_qaGH1dSFWuDi-HXEyZyAsXtMsgeNKtBQ6rOBdanmDrpGzw6ez8kDEXhkZJbg/s1600/522px-Saturnoppositions.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjB8ApuLa2E-spQ2qdOPQc9nEzoHjGiRblmQRhU-tx8Pf0DXn_xYbkmYsCircq_qni61BhLUi5vQff7Vn_qaGH1dSFWuDi-HXEyZyAsXtMsgeNKtBQ6rOBdanmDrpGzw6ez8kDEXhkZJbg/s320/522px-Saturnoppositions.jpg" width="278" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Oposições de Saturno no período de 2001-2029. Fonte: Wikipedia</td></tr>
</tbody></table>
Vemos os anos em que Saturno nos mostra com total beleza seus anéis.<br />
<div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
Assim como Júpiter, o planeta Saturno tem muitos satélites naturais, ao menos 60, os maiores são: Mimas, Encélado, Tétis, Dione, Reia, Titã, Hipérion, Jápeto e Febe. Sendo Titã o maior deles, tendo um diâmetro maior do que o planeta Mercúrio!</div>
<div>
Titã e Encélado, são de grande interesse para os cientistas, pois possuem água líquida a pouca profundidade, além de metano na atmosfera, semelhante à Terra primitiva.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Nossa visita ao, na minha opinião, o planeta mais belo de todos, termina aqui, mas a viagem não termina... Na próxima semana tem mais!!</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Bons Céus!</div>
</div>
Jhonatann Silvahttp://www.blogger.com/profile/11050135137860246864noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4864645910095573458.post-21718604454873253372013-05-29T17:02:00.002-07:002013-05-29T17:02:18.200-07:00Série Sistema Solar: Júpiter<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlekSzY8HMA98MUg-cMusnF2msOcXa7bpVgzYoThMpBUvffEUyCxiS5Df2S1-MAzdFETnDWG3CgV0KF0KX5DHcm3G_MGIAEVzyYDuueP0h9xrBjD9-olQ-UyKRaQ7bbwuqipWjS7fjCbM/s1600/jupiter1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="313" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlekSzY8HMA98MUg-cMusnF2msOcXa7bpVgzYoThMpBUvffEUyCxiS5Df2S1-MAzdFETnDWG3CgV0KF0KX5DHcm3G_MGIAEVzyYDuueP0h9xrBjD9-olQ-UyKRaQ7bbwuqipWjS7fjCbM/s320/jupiter1.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Planeta Júpiter. Fonte: revistadeciframe.com<br /></td></tr>
</tbody></table>
Continuamos nossa viagem pelo Sistema Solar... E nosso destino de hoje é Júpiter...<div>
<br /></div>
<div>
Júpiter, nome que corresponde, no grego, ao deus Zeus, o maior e mais poderoso do Olimpo... O planeta faz jus a esse nome, não é mesmo?... É o maior do Sistema Solar, é o quinto em distância do Sol, estando em média a 800 milhões de quilômetros da estrela...</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Júpiter tem cerca de 141 mil quilômetros de diâmetro, 11 vezes a Terra, possui uma massa 2,5 vezes maior que todos os planetas do Sistema Solar juntos! Júpiter é um planeta gasoso - planetas gasosos são chamados também de jovianos - ou seja, não é rochoso como os planetas telúricos ( <a href="http://astroiniciantes.blogspot.com.br/2013/05/serie-sistema-solar-terra.html" target="_blank">Terra</a>, <a href="http://astroiniciantes.blogspot.com.br/2013/05/serie-sistema-solar-venus.html" target="_blank">Vênus</a>, <a href="http://astroiniciantes.blogspot.com.br/2013/05/serie-sistema-solar-marte.html" target="_blank">Marte</a> e <a href="http://astroiniciantes.blogspot.com.br/2013/04/serie-sistema-solar-mercurio.html" target="_blank">Mercúrio</a>), apesar de possuir um núcleo sólido. Sua temperatura média é cerca de -108°C.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Sua atmosfera é composta basicamente de Hidrogênio e Hélio, mas também há amônia, metano em proporções bem pequenas. Sua atmosfera é bem turbulenta, os ventos por lá atingem o patamar de 600km/h!</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Uma anomalia bem conhecida de sua atmosfera é a Grande Nuvem Vermelha:</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh17hUXod4polbF57eGf_3HlzYdRbMMsZcR65sS88SsIpkFhbJ7a2RFU7KedROOJfpXq2DUyKNSBYKFbDbuvJQQa8W-7CwYFFS9aDd-yjcE5OfcwaFCUBFtWRjb9ksGOnLxxGiFElmwF0U/s1600/GMV_Jupiter_Voyager1_040379_cor_int.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh17hUXod4polbF57eGf_3HlzYdRbMMsZcR65sS88SsIpkFhbJ7a2RFU7KedROOJfpXq2DUyKNSBYKFbDbuvJQQa8W-7CwYFFS9aDd-yjcE5OfcwaFCUBFtWRjb9ksGOnLxxGiFElmwF0U/s320/GMV_Jupiter_Voyager1_040379_cor_int.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Grande Mancha Vermelha em Júpiter. Fonte: imperiumsolis.blogspot.com</td></tr>
</tbody></table>
Os ventos nessa tempestade atingem cerca de 500km/h. Ela está lá a muito tempo, datado desde do século XVII. Além da idade, impressiona as dimensões, possui em torno de duas vezes o tamanho da Terra!<div>
<br /></div>
<div>
Júpiter tem um dia bem curto, em torno de 10 horas e um ano lá, corresponde a cerca de 12 anos terrestres.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
O maior planeta do Sistema Solar tem 63 satélites naturais confirmados. Uma boa parte, cerca de 47, são bem pequenos, com diâmetro da ordem de 10km de diâmetro. Os maiores, e conhecidos, são: Ganimedes, Calisto, Io e Europa. Há um destaque maior para Ganimedes, pois ele é o maior satélite de todo Sistema Solar, é maior até mesmo do que Mercúrio! Essas quatro "luas" são também chamadas de galileanas, pois foram vistas pela primeira vez por Galileu Galilei em 1610.</div>
<div>
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFhX8obCKLFprKb7fxc4WVPJK-670VyhTI28Z5B2Th0X_qalcslw7QmQHbNPckkClP8ksIeqH1i4VFc_tvIC70brLmlhBp3rJfR95PqAy6gTngP7-dRDVAMlpWansHzmzo9D86ASfz99s/s1600/image_thumb%5B7%5D.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="130" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFhX8obCKLFprKb7fxc4WVPJK-670VyhTI28Z5B2Th0X_qalcslw7QmQHbNPckkClP8ksIeqH1i4VFc_tvIC70brLmlhBp3rJfR95PqAy6gTngP7-dRDVAMlpWansHzmzo9D86ASfz99s/s320/image_thumb%5B7%5D.png" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Maiores satélites de Júpiter sendo comparados com o diâmetro da nossa Lua. <br />Fonte: obaricentrodamente.blogspot.com </td></tr>
</tbody></table>
Esses satélites têm características interessantes e importantes para a ciência. Além da singularidade de Ganimedes, Io é um dos poucos corpos do Sistema Solar que possui atividade vulcânica e é bem provável que haja oceanos líquidos especialmente em Europa.<div>
<br /></div>
<div>
As belezas desse planeta não param por ai. Poucos sabem é que Júpiter também tem anéis! Claro que são invisíveis para nós aqui na Terra, porque são muito finos e tênues. Provavelmente são fruto de poeiras vindas de seus satélites.</div>
<div>
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8fMHkpygLrQkL0I9E3RxKLKiMDm1t8ye1hFbUlAcKjdohnfHngj9e2mSl3wgomZAg727QQWuwG2I9p54rgWuoEgJ4ehDEIcJn1Kid8AoO4DpRD3GwL7jlkZwE2mGotxRCf8F-35s0rjU/s1600/JupiterRings.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="170" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8fMHkpygLrQkL0I9E3RxKLKiMDm1t8ye1hFbUlAcKjdohnfHngj9e2mSl3wgomZAg727QQWuwG2I9p54rgWuoEgJ4ehDEIcJn1Kid8AoO4DpRD3GwL7jlkZwE2mGotxRCf8F-35s0rjU/s320/JupiterRings.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Silhueta dos anéis de Júpiter fotografada pela sonda Galileo.<br />Fonte: wikipedia.org</td></tr>
</tbody></table>
Várias sondas já foram enviadas ao planeta ou passaram por lá nas últimas décadas. Destaque para as Voyager e para a sonda Galileo (imagem acima foi feita à partir dela). Para o futuro, em 2016 a sonda Juno, que foi lançada em 2011, deve chegar em Júpiter. Espera-se que ela dê muitas informações da atmosfera do gigante gasoso.<br /><div>
<br /></div>
<div>
Para quem gosta de observar o céu, Júpiter é visível a olho nu. Mas com pequenos binóculos já é possível distinguir os seus 4 maiores satélites. Bons Céus!</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Nossa visita ao gigante gasoso termina aqui, mas a viagem continua... Não perca!</div>
Jhonatann Silvahttp://www.blogger.com/profile/11050135137860246864noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4864645910095573458.post-22342655611949342092013-05-23T17:28:00.001-07:002013-05-23T17:28:55.134-07:00Série Sistema Solar: Marte<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIsIvwDWNH1j0yhK7xkmwcoulTJ4JuaaYDnICaQtIzL7XTonf3_zCdP875Qlkwz7PyDR4-gwkpRuWpHomLnk-K66-LmA57bWZJRm5y4rgtRN1ImtKmiF-I2fem6E7fQw5hwpqnPiWGz3c/s1600/300px-Mars_Hubble.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIsIvwDWNH1j0yhK7xkmwcoulTJ4JuaaYDnICaQtIzL7XTonf3_zCdP875Qlkwz7PyDR4-gwkpRuWpHomLnk-K66-LmA57bWZJRm5y4rgtRN1ImtKmiF-I2fem6E7fQw5hwpqnPiWGz3c/s1600/300px-Mars_Hubble.jpg" /></a></div>
<span style="font-size: x-small;"> Fonte: wikipedia.org</span><br />
Continuamos nossa viagem pelo nosso Sistema Solar, saímos da <a href="http://astroiniciantes.blogspot.com.br/2013/05/serie-sistema-solar-terra.html" target="_blank">Terra</a> e vamos em direção à Marte, nosso vizinho mais externo...<br />
<br />
O nome desse planeta vem do deus latino, Marte, o deus da guerra, seu correspondente na mitologia grega é Ares. Sua distância média ao Sol é de cerca 228 milhões de quilômetros. A distância do planeta à Terra varia de 60 milhões de quilômetros a cerca de 360 milhões de quilômetros. É o último planeta telúrico ( planeta telúrico é o mesmo que rochoso).<br />
<br />
Marte tem algumas semelhanças com a Terra, por exemplo, o dia lá tem quase a mesma duração e também tem quatro estações, mas o ano dura quase 2 anos terrestres, são cerca de 686 dias. A sua atmosfera tem uma constituição bem diferente, cerca de 97% é constituída de dióxido de carbono, 2,7% de nitrogênio e pouquíssimo oxigênio, cerca de 0,2%. O restante são gases diversos. A temperatura na superfície do planeta varia de -90°C a 30°C.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
O Planeta Vermelho tem aproximadamente a metade do diâmetro da Terra, por volta de 6.792 km.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfppZGhYDKpw4BSbuhof-LoDHzaqNu40tZBk4PgCgOGIZttYNWpjrxnQWRuPInypEeLG8tno48mXfHUkdoVirRlDdn5Vyxx9yCh7xrIarBpcSVQUTWyZY2palcgxXVnfjulRd9Xfg9Uzk/s1600/Mars_Earth_Comparison.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><img border="0" height="245" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfppZGhYDKpw4BSbuhof-LoDHzaqNu40tZBk4PgCgOGIZttYNWpjrxnQWRuPInypEeLG8tno48mXfHUkdoVirRlDdn5Vyxx9yCh7xrIarBpcSVQUTWyZY2palcgxXVnfjulRd9Xfg9Uzk/s400/Mars_Earth_Comparison.png" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Comparação entre a Terra e Marte. Fonte: Wikipedia.org<br /></td></tr>
</tbody></table>
E o nome Planeta Vermelho? Esse nome vem do fato de que Marte tem uma superfície avermelhada-alaranjada, como podemos ver. Essa cor característica do solo marciano vem da presença do óxido de ferro, nada mais que ferrugem, presente em minerais como hematita. Outra característica da superfície desse planeta são as grandes planícies, mas há muitas crateras, vales e montes. A maior elevação do Sistema Solar é de lá, o chamado Monte Olimpo que tem cerca de 25 km da base ao topo. Para ter uma ideia, a maior elevação da Terra é o monte Everest com quase 9 km de altura, ou seja, o "montinho" de nosso planeta é quase 3 vezes menor do que a "casa dos deuses" lá de Marte. Impressionante, não?!<br /><br />Marte tem dois satélites naturais: Fobos e Deimos (em grego, Medo e Terror, filhos do deus Ares). São bem pequenos, da ordem de 20 km de diâmetro, eles têm uma forma irregular, semelhante a uma batata. Provavelmente são asteroides capturados pela gravidade do planeta.<div>
<br /><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitWVLi2o91h8BPB4-dcd_aAWX7D03SxtJp3diGPEvqfiS9QoOd1c0o0Sx_N8lSVpABTYI13wBI3pl41RAOg9A8ICNV4UZHMl0VhRrMz0TzuKpbzvjiJ-tzrYIXLCZH-pZcakHSW0rIL-4/s1600/deimos_phobos_thumb.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="195" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitWVLi2o91h8BPB4-dcd_aAWX7D03SxtJp3diGPEvqfiS9QoOd1c0o0Sx_N8lSVpABTYI13wBI3pl41RAOg9A8ICNV4UZHMl0VhRrMz0TzuKpbzvjiJ-tzrYIXLCZH-pZcakHSW0rIL-4/s320/deimos_phobos_thumb.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">As duas "luas" de Marte. Fonte: blog.educacaoadventista.org.br</td></tr>
</tbody></table>
<br />Marte é de grande interesse de estudos desde um bom tempo atrás. O envio, ou somente tentativas, de sondas para investigar o planeta vem desde o primeiro ano da década de 70. Mas a que chegou com sucesso à superfície marciana foi a sonda norte-americana Viking I que pousou no solo em 1976. De lá pra cá, diversas sondas foram enviadas à Marte, a mais recente pousou por lá em agosto de 2012, é a Curiosity, que além de nos encantar com belíssimas imagens do planeta vermelho, concede muitos dados cruciais para estudos científicos.</div>
<div>
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1ZWL3UttuBeNtH4k62j43WLEzathvsxEWOdAM-Ac8nF3Mxh5ALCAn-IePLhN7-ZoMoOCKpvKFZSftP5etEv_udZxBGUW9K1RUFgi06BW7_xCCDsV5SaHlh8KQcql-tEMsXKOf6X1A4Dk/s1600/750516main_pia16937-43_946-710.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1ZWL3UttuBeNtH4k62j43WLEzathvsxEWOdAM-Ac8nF3Mxh5ALCAn-IePLhN7-ZoMoOCKpvKFZSftP5etEv_udZxBGUW9K1RUFgi06BW7_xCCDsV5SaHlh8KQcql-tEMsXKOf6X1A4Dk/s320/750516main_pia16937-43_946-710.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Foto tirada pela própria sonda Curiosity em solo marciano. Fonte: nasa.gov</td></tr>
</tbody></table>
<br />Mas logo, ou nem tanto assim, o humano deve pisar em Marte. É muito provável que essa façanha seja feita por volta da década de 2030. Mas existe uma empresa holandesa, a Mars One, que quer levar humanos ao planeta um pouco mais cedo, por volta de 2023, e você pode fazer sua inscrição... serão 7 anos de treinamento para uma equipe de 40 pessoas. Mas um detalhe, a viagem é só de ida! Isso mesmo, quem quiser conhecer Marte de perto, terá que ficar por lá mesmo.<div>
<br /></div>
<div>
Nossa viagem pelo Planeta Vermelho termina aqui, é o final de uma visita, mas a grande viagem pelo Sistema Solar continua na próxima semana... Não perca.<br /><div>
<br /></div>
</div>
Jhonatann Silvahttp://www.blogger.com/profile/11050135137860246864noreply@blogger.com0