Imagem do cometa C/2012 S1 ISON feita pelo telescópio Hubble em abril de 2013. Fonte: Wikipédia |
O cometa C/2012 S1 ISON foi fotografado pela primeira vez entre dezembro de 2011 e janeiro de 2012 nos observatórios Monte Lemmon e Pantarrs, nos Estados Unidos. Mas teve seu trajeto definido pelos astrônomos Artyom Novichonok e Vitali Nevski por observações feitas com um telescópio de 400 mm do observatório da ISON, próximo à cidade de Kislovodsk, Rússia.
Descobriu-se que a órbita do cometa é hiperbólica, o que leva a concluir que se originou na nuvem de Oort, estrutura que pode existir a mais de 7 trilhões de quilômetros do sol e de onde supostamente os cometas vêm. Os cálculos indicam que seu periélio ( maior aproximação) será em 28 de novembro, ficando a cerca de 1.1 milhão de quilômetros da superfície do nosso "astro-rei". Se tudo der certo e ocorrer de acordo com a mecânica celeste prevê, ele deve suportar a tórrida viagem perto do sol e retornar para as profundezas do sistema solar.
Até aqui tudo espetacular e perfeito, mas os cometas quando estão longe do sol são previsíveis, entretanto, quando se aproximam dele, a coisa muda de figura. Então o cometa pode seguir alguns outros caminhos, além de simplesmente contornar o sol:
- ISON poderia não contornar o sol e acabar sendo pulverizado ou se chocando contra a alta atmosfera solar.
- ISON poderia se despeçar devido as fortes interações gravitacionais do sol, e morrendo como o Shoemaker-Levy 9 em 1994 que se desintegrou e caiu em Júpiter.
- ISON poderia entrar em outburst, um fenômeno pouco conhecido o que o faria aumentar sua magnitude bruscamente, passando a brilhar centenas de vezes.
Para completar as péssimas notícias... O astrônomo colombiano, Ignacio Ferrín, afirma que o cometa pode se desintegrar nas próximas semanas, antes mesmo de chegar ao sol e nem mesmo ser visível a olho nu. Ferrín chegou a esta conclusão comparando análises do brilho do cometa com padrões de outros cometas em um banco de dados. Ele encontrou dois cometas com as mesmas características de brilho, o C/1996 Q1 Tabur e C/2002 O4 Hönig. Ambos desapareceram se desintegrando ou desligando.
Pois é, as previsões sobre o que acontecerá com o C/2012 S1 ISON são bem incertas, mas vamos torcer para que as previsões mais pessimistas estejam erradas, e que tenhamos um belo espetáculo no fim deste ano! Cruzem os dedos!
Bons Céus.
Referência: mensageirosideral.blogfolha.uol.com.br e www.apolo11.com
Pois é, as previsões sobre o que acontecerá com o C/2012 S1 ISON são bem incertas, mas vamos torcer para que as previsões mais pessimistas estejam erradas, e que tenhamos um belo espetáculo no fim deste ano! Cruzem os dedos!
Bons Céus.
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