quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Principais Tipos de Telescópios

A beleza da Astronomia é impressionante, e para aprofundarmos (literalmente) nesse maravilhoso mundo nada melhor do que observar o céu com um telescópio. Muitos não sabem, ou têm poucas informações, sobre esse instrumento. Então vamos lá!

Telescópio é um aparelho que faz com que a imagem de objetos distantes sejam ampliados. Ele é constituído de uma lente (ou espelho primário) na parte superior de um tubo (ou no fundo, no caso dos refletores), que se chama Objetiva, e uma lente menor na parte inferior onde se posiciona o olho, que se chama Ocular.

O telescópio surgiu no início do século XVII na Europa por um fabricante de lentes para melhor visualização de óperas. Mas somente foi utilizado para a função convencional por Galileu em 1610, que construiu o seu próprio. Ele utilizou o modelo refrator, bem rudimentar.

Basicamente podemos dividir em dois grupos, os telescópios REFRATORES e telescópios REFLETORES.

TELESCÓPIOS REFRATORES

Esse tipo de telescópio se utiliza da refração da luz por meio de lentes ( daí o seu nome). Sua objetiva é uma lente que recebe a luz do astro observado, converge (concentra) essa luz em um ponto, que se chama foco, e, por sua vez, a ocular desempenha seu papel, aumentando essa imagem.
Esquema da organização dos componentes da óptica em um telescópio refrator.

Esse tipo de telescópio também é chamado de luneta. Infelizmente esse tipo de telescópio apresenta a chamada Aberração Cromática. Esse efeito indesejável é gerado pela refração da luz. A luz branca é constituída de diferentes cores, e cada cor tem um foco diferente, gerando uma imagem com um "arco-íris" ao redor do astro observado. Isso destroi a qualidade de imagem. Veja abaixo esse efeito:
Aberração cromática.

Contudo, para minimizar esse efeito, é utilizada objetivas acromáticas. Esse tipo de lente é constituída não por uma única, mas por duas ou mais lentes acopladas para corrigir a diferença de foco de cada cor.

Uma grande vantagem desse telescópio é a rigidez da estrutura, os componentes ópticos não desalinham facilmente, além de não sofrerem com a diferença de densidade do ar no tubo, o que causa distorções na imagem no telescópio refletor.

TELESCÓPIOS REFLETORES

Já os telescópios refletores se diferem dos refratores basicamente pela substituição da lente objetiva, por um ESPELHO ( daí o nome "refletor"), chamado espelho primário. Esse modelo do instrumento foi concebido por Newton em 1668, uma opção para se conseguir maiores aberturas e sem a temível aberração cromática, pois nesse tipo de telescópio não há refração da luz, e sim reflexão.


Telescópio Refletor

O modelo básico, chamado de Newtoniano, é constituído pelo espelho primário parabólico ou esférico ( essas duas formas de superfície é que fazem com que a luz se concentre em um foco) no fundo do tubo. Ele recebe a luz do astro e converge em direção a um outro espelho plano, chamado de secundário, que reflete perpendicularmente ao tubo, ou seja, a luz sai por um furo lateral na parte superior do tubo. É nesse ponto que se posiciona a lente ocular, e onde a imagem final é gerada.

Uma grande vantagem é não termos a aberração esférica, além de ser mais fácil a construção de um espelho e obter maiores diâmetros ( quanto maior o diâmetro, mais luz recebe, gerando um imagem melhor). Um ponto negativo é a facilidade de desalinhar os componentes desse sistema.


No próximo post, detalharemos sobre os telesópios refletores.

Deixem seus comentários. Abraço à todos.








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