Sol visto em luz ultravioleta extrema em 12/12/2013 pelo SDO. SDO/NASA |
Caros astroleitores, os telescópios ajudam a aumentar aparentemente os objetos que estão distantes, mas essa não é a sua única função. Esses instrumentos têm a capacidade de coletar diferentes frequências da luz que os nossos olhos, sozinhos, nunca poderiam nos dar, dando também aos cientistas diferentes caminhos de observação de materiais e processos nos astros, que sem essa ajuda, seriam inacessíveis.
Um pequeno filme produzido pela NASA, baseado em diversos dados do Solar Dynamics Observatory, ou SDO, mostram a gama de comprimentos de onda, invisíveis à olho nu, que são vistos por esse telescópio. O SDO converte essas diferentes ondas em imagens visíveis, e então elas são colorizadas.
Cada comprimento de onda da luz representa uma determinada temperatura dos materiais presentes no Sol (clique e acesse mais informações do Sol). Diferentes comprimentos de onda convertem informações dos diferentes materiais, e seus estados, da superfície e atmosfera solar, então os cientistas as usam para colorizar imagens dessas variações no astro.
Exemplificando, a luz amarela de 5800 Angstroms, geralmente é originada de materiais que estão à cerca de 5.700 °C, que representa a superfície do Sol. Luz ultravioleta extrema de 94 Angstroms vem de átomos que estão a mais de 6 milhões de graus Celsius.
Portanto, pelos análises das imagens feitas por diversos comprimentos de onda, os cientistas podem rastrear partículas e o movimento de calor através da atmosfera solar e assim aumentar nossos conhecimentos sobre o nosso astro rei.
Interessante, não é mesmo? Vejam o vídeo...
NASA's Goddard Space Flight Center
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Fonte: NASA
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